“Olá queridas leitoras? Gostaria de me desculpar mais uma vez pela demora. A notícia boa é que hoje temos um capítulo e a ruim é que a fic só voltará em dezembro nas minhas férias. Prometo que a concluo e já aviso antes que desapareçam que o melhor está por vir. Nos próximos capítulos a fic voltará com as revelações que vocês têm esperado. Realmente não tenho mais condições de escrever. Eu estou no fim do meu curso da faculdade e preciso produzir toda semana e é muito difícil, então não dá pra escrever a fic em um dia ainda mais nessa fase delicada que irá iniciar. Peço que me perdoem e esperem o retorno da fic. Estamos em outubro e em novembro meu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) irá para o CEP (Comissão de ética e Pesquisa) e caso seja aceito irei fazer minha pesquisa só ano que vem e nas férias estou livre. Esse trabalho é muito desgastante e é produzido por mim, não pode ter nada que não seja meu e são pelo menos 15 livros para ler. Por favor, entendam... Espero que esperem a fic. Sou grata por todo o apoio nessa fase difícil e ficarei feliz em apresentar os capítulos finais dessa fase em breve. Obrigada minha equipe por cuidar do site e de tudo e da minha beta Daya Engler por ter tido paciência comigo”.
Capa:
Robson Basílio
Texto/Fic:
@ValzinhaBarreto
Música tema: Bless The Broken Road - Rascal Flatts
Beta: Daya Engler
“Eu me perdi uma ou
duas vezes. Sequei o suor e continuei em frente. Eu não percebia que todas as
placas apontavam diretamente à você”. Bless
The Broken Road - Rascal Flatts.
Senti-me envolvida em seus braços como
se uma invisível teia de aranha estivesse enrolada em mim. Refleti sobre todas
as coisas estúpidas que eu fiz por amor, mas de alguma forma estar com ele
fazia minha estupidez certa, era com ele que eu queria ficar.
O seu toque em meu corpo fazia-me
judiciosa de que nunca pretendeu me causar problema, que nunca quis me fazer
mal. Senti junto a sua mão em minha face que nunca pretendeu me machucar.
Porque essa certeza só agora?
Acreditar nisso poderia ser apenas uma
nova coisa estúpida que eu acabara de fazer ou talvez tudo fosse apenas
escolhas de um cara que não soube lidar com o amor. Outra estupidez?
Taylor olhou para o céu tentando
desviar meu olhar resignado de sua face que agora contemplavam a lua que saía
entre as nuvens naquela noite que apenas iniciava.
“Eu não sei o que houve comigo, não
tenho mais as expectativas que eu tinha antes” ele disse beijando-me.
“Acho que não entendi”.
“É como se nada que não lhe envolvesse
não me importasse” despontou.
“Foi você quem deixou de me envolver
Tay”.
“Eu sei e lamento por demorar tanto a
perceber” admitiu.
“Foi uma eternidade para mim, entende
isso? Entende cada minuto longe de você? Entende o quanto é difícil não ter
você por perto?”.
“Eu entendo sim Sally. Eu tenho vivido
isso. Às vezes, pela madrugada sonho com você e de repente você foge” disse ele
sério.
“É um pesadelo que eu já tive diversas
vezes”.
“É horrível acordar e perceber que não
estamos juntos”.
Taylor me abraçou dentro da água, onde
pude sentir seu calor, embora envolvida pelas pequenas ondas que pareciam se
acalmar em função da falta que sentíamos um do outro, mesmo a natureza parecia
querer testemunhar nosso recomeço, nossas carícias, nosso envolvimento.
“Eu tinha expectativas, mas agora todas
incluem você” retomou.
“O que o futuro nos reserva Taylor?”
“Não sei, contudo, nas próximas horas a
felicidade será completa”.
“Eu posso sentir que será perfeito”
afirmei.
“Sally, os meus momentos sempre serão
perfeitos se você estiver comigo, porque sem você não há futuro para mim, eu
somente sobreviveria”. Declarou.
“Isso é algo interessante aos meus
ouvidos” cochichei.
“Por que está cochichando?”
“Porque eu não quis abaixar o som do
que você acabou de dizer”.
“Eu direi quantas vezes quiser
querida”.
“Não há nada melhor que ouvir essas
palavras”. Apaixonei-me.
Taylor e eu ficamos agarrados dentro do
mar como se aquele paraíso fosse apenas nosso, toda aquela beleza disponível
aos nossos olhos e, apenas nossos corpos disponíveis a certa visão e entregue
completamente aos toques.
“Pode tirar seu dedo daí?” Ralhei
falsamente incomodada.
“Eu receio que não seja possível”
assegurou risonho.
Ao mesmo tempo em que seus dedos
percorriam os lábios da minha vagina e arredores tão intimamente, seus lábios
arrancaram-me um beijo e todo o folego que de certa forma havia desaparecido
assim que seu dedo percorreu meu clitóris, fazendo ainda mais ansiosa pelo
próximo caminho que iriam percorrer.
Uma sensação agradável invadiu-me tão
repentinamente, que senti, talvez sob a influência da temperatura da água,
alguns calafrios alternando os arrepios pelo meu corpo em partes tão íntimas
que me fizeram retribuir seu toque igualmente provocante.
Não era possível ouvir nada além da sua
língua entrando no meu ouvido, nada, nem mesmo um sussurro sequer ante ao
impacto do som molhado engolindo minha orelha e consecutivamente ao toque de
seus lábios molhados ao meu pescoço.
Taylor desceu seus lábios molhados pelo
meu pescoço, tocando meu ombro, e descendo até meu busto, envolveu meu mamilo
com sua boca fazendo-me molhada diante de sua ultima ação, como se uma parte de
mim desejasse o efeito apetitivo do seu sugar saboroso e inigualável.
Algo vaporoso fez-me emitir um gemido, ainda
tímido para revelar a magnitude do prazer que aflorava em minhas partes baixas.
A maneira que suas mãos foram percorrendo
meu corpo, Taylor pareceu notar que eu sentia um pouco de frio e pegando-me em
seu colo, seguiu com o embalo das ondas e deitou-me pausadamente do lado da
fogueira.
O frio deixava-me ante o aquecimento das
chamas e agora eu podia ver melhor seu rosto e seu corpo. Taylor ficou deitado
ao lado, enquanto distribuía carícias em meu
corpo, deixando-me entorpecida pelo perfume que eu sentia do seu corpo,
evidenciando que mesmo a água não havia sido capaz de desfazê-lo.
Com seu corpo completamente sobre o
meu, senti novamente suas mãos apalpando minhas coxas e dando leves apertos, fazendo-me
saborear suas carícias distribuídas em meu corpo.
Envolvida pelas suas mãos, sequer notei
quando as minhas percorreram pelas suas costas fortes e suas nádegas firmes e
deliciosas, levando-me a dar intensos apertos, pressionando-as sobre mim,
fazendo-me ciente do seu estado ereto e sua excitação suprema agora ainda
maior.
Dada às limitações da posição em nos
encontrávamos, forcei meu abraço puxando-o cada vez mais. Eu precisava tocá-lo
para sentir seu calor e constatar a excitação que nos invadia.
Fazendo-se de rogado, Taylor tardou
propositalmente o prazer da união dos nossos corpos, desviando seu membro,
levando-o a escapulir da onde eu queria que entrasse, e virou-se lentamente
para que a areia não o envolvesse.
Ele afastou-se da fogueira e deitou na
margem do mar onde uma rasa poça de água salgada envolvia seu corpo da cintura
para baixo, e esboçou um sorriso maldoso.
Segui
seus passos e mergulhei na água voltando sem qualquer grão de areia em meu
corpo e com todo o frio escasso pelo calor que seus toques compassivos haviam
me proporcionado.
Visualizei seus pés descalços e entendi
sua relutância. Era preferível que estes estivessem cobertos de água, que
tocassem ao chão causando-lhe o desconforto de ficar descalço.
A cena daquele paraíso e a lua
plainando sobre as enormes pedras negras eram o teatro perfeito, a areia era a
nossa cama, nosso palco supremo.
Olhando seu corpo nu, o desejei em
minha boca...
Subi minhas mãos por suas pernas,
acariciando seus pêlos molhados e beijei suas coxas avigoradas, percorrendo com
minha língua por um caminho até seu umbigo arredondado e voltei.
Acolhedora, acariciei sua virilha e
toquei a região mais sensível do seu pênis, a ¹glande, a ponta superior do
membro, o meu paraíso tão almejado fez-me deliciar do seu primeiro gemido.
Toquei-o entre as coxas, tão ereto e
pulsante, que parecia mover-se contra sua vontade. Senti a pequena gota
lubrificante que saía após passar meus dedos somente sobre a cabeça lisa e
ainda coberta pelo couro que tratei de descer envolvendo-o entre meus lábios.
Queria-o por inteiro em minha boca,
mas isto não era possível, contudo, me contentei em tomar dele o máximo que
podia.
Afastei minha cabeça desobstruindo a
sua visão, Taylor adorava observar minha performance, talvez pela mesma
sensação de poder e dominação que eu também sentia ao vê-lo fazer oral em mim.
Segurei-o em minha boca e desci por
todo ele, apertando e soltando, tomei-o profundamente
e ele gemeu rouco, contraindo seu quadril.
Desfrutei uma sensação gostosa ao fazer
pressão com minhas mãos acionando movimentos velozes, provando o prazer da emoção
agradável satisfazendo momentaneamente.
Olhei em seus olhos novamente, descendo minha língua
uniformemente desde a cabeça até seu púbis. Mantive o ritmo à medida que me
deliciava com meus lábios e mantinha-me atenta as suas reações.
Desbravei novas regiões do maravilhoso
Olimpo, explorando seus testículos, massageando-os com minhas mãos enquanto
estimulava seu pênis com minha boca acariciando com minha língua o ouvi gemer
tão intensamente que a cena paradisíaca era completa.
Seus dois testículos pareceram-me
convidativos quando os toquei enrijecidos, ainda mais arredondados e firmes.
Movi meus lábios beijando-os, e os chupei individualmente, sentindo-o suculento
por entre meus lábios e minha língua percorreu os engelhados, deixando-me ainda
mais ávida por percorrê-lo cada vez mais.
Tirei minha boca lentamente lambendo-o
desde a ponta e o engoli, gemendo ao sentir meu interior ebulir e minha boca
aquecida, que o tornava mais seco, agora umedecia minha língua e lábios para
peregrinar por todo ele.
Toquei novamente a glande, após diminuído
o atrito seco com a minha saliva fazendo-me saborear sua expressão de contentamento.
O toque molhado dos meus lábios
circulara-o em lambidas céleres e abertas, fazendo-o se arrepiar e dispor
expressões de lubricidade, enquanto a excitação que nos consumia com veemência tornando-me
mais inquieta para tê-lo em meu interior o quanto antes.
Resoluta, distribui carícias junto ao
oral, e maravilhei-me com seu sorriso picante, fazendo-o ainda mais cobiçoso. Entusiasmada
com minhas emoções, repeti a massagem em seus testículos, deslizando meus dedos
de forma delicada cada um deles.
Taylor emitiu em um gemido ébrio ao
sentir meu retorno ao envolvê-lo com minha boca, causando um barulho elevado ao
chupá-lo tão concentrada, que meus lábios se uniam no coro como se a ele pertencessem.
Movi minha língua flácida fazendo
movimentos subindo e descendo, tirando-o totalmente da minha boca e colocando de
volta rapidamente.
Envaidecida pelo poder feminino,
brinquei percorrendo todo seu comprimento, levando-o a gritar finalmente. A
sensação de passear com minha língua sobre sua zona de delírio, fazia-me
gracejar com seus gemidos quase desesperados, que ecoavam pelo lugar.
Com a intensidade do seu grito, meus
ouvidos ficaram bem mais atentos aos sussurros e gemidos que ele emitiu em
seguida. Contive a velocidade dos movimentos da minha boca ao percorrê-lo sendo
o menos afoita possível.
Taylor parecia mais calmo ao ver-me
desacelerar os movimentos e passando uma de suas mãos sobre minha cabeça,
afagou e me incentivou a continuar em ritmo suave.
Era possível escutar seu corpo. Eu lia
cada ação que ele parecia desejar quando senti suas mãos a guiar minha cabeça
para mostrar qual a velocidade que lhe era preferível naquela hora.
Arrepiei-me por um momento e sob sua
influencia, segui num ritmo um pouco mais lento, acelerando conforme ele me
conduzia.
Embrulhei-o com os lábios dando-lhes
brutas lambidas e uma leve apertadinha. Vi Taylor esboçar um sorriso que
parecia o ensaio para o paraíso.
Meus lábios percorreram por todo ele,
flexionando ao seu redor e arrastando sua voz a um gemido forte e duplicado
pelo eco e silencio que havia ali.
“I'm fucking love you” gritou pausando,
em seguida, sussurrou: “Do jeito que você faz é tão gostoso”.
Sua voz percorreu meus tímpanos como um
incentivo a continuar a envolvê-lo entre meus lábios, como se soubesse que
merecíamos a fuga da rotina das nossas relações em hotéis.
Nossos corpos entregavam-nos
esclarecendo que nunca havíamos imaginado que fazer amor ao ar livre seria tão
gostoso.
Senti por um momento que tudo que nossa
vida sexual mais precisava naquele momento, era de um pouco de ar fresco,
aquela transgressão feita sem excesso de risco foi estimulante. Amávamo-nos.
Sentindo maior cumplicidade entre nós
dois, deslizei diversas vezes minha língua ao seu redor e abocanhei-o como se
pudesse traga-lo somente para mim.
Afastando minha boca, Taylor beijou-me
alvoroçadamente e me lançou na mesma posição que ele se encontrava segundos
atrás. Seu olhar risonho invadia minhas pupilas prometendo prazeres que eu
parecia desconhecer.
Taylor
olhou-me e pelos contrastes da claridade que saía da fogueira um pouco distante,
vi seu semblante malicioso ao abrir minhas pernas, uma abertura parcial,
iniciando seus toques em minhas coxas, beijando-as e subindo pelo meu corpo
ainda lentamente.
Sua língua percorreu meu umbigo molhado
e deslizou por minha barriga e subindo ao topo, deu-me longos beijos em minha
boca, descendo pelos meus seios, lambendo-os e percorrendo toda a parte do meu
corpo que ainda não haviam sido alvo dos lábios úmidos.
Depois de investigar meu corpo com seus
beijos molhados insalivando as partes que lhe foram possíveis, retomou os
beijos, acrescentando agora lambidas mornas nas minhas coxas, na virilha, até
chegar ao conforto dos grandes lábios externos.
Taylor
passou a língua por dentro e por fora deles, sem tocar no meu clitóris, a
cereja do bolo esperaria mais uns instantes até ser engolida pelos seus lábios
finalmente.
Áspera, sua língua deslizou entre os
lábios da minha vagina fazendo-me mais úmida, percorrendo minha cavidade tão
intimamente que pude sentir o roçar dos cabelos no meu ventre seguindo de
rápidas pontadas, porém, ele parecia ignorar meu clitóris, desenhando com sua
língua, somente ao redor dele, evitando tocá-lo.
Contorci-me e soltei elevados gemidos
de prazer, percebendo meu coração ainda mais acelerado ao sentir aquela
sensação da língua percorrendo os pequenos lábios da parte interna.
Seus movimentos concentraram-se em meu
clitóris, quando saboreei finalmente sua língua relaxada e macia e a forma
deliciosa com que fez passeios circulares em volta dele, eram lentos, sem
pressa.
Finalmente, a sua língua tornava-o tão
precioso, reconhecendo meu clitóris como único e exclusivamente capaz de gerar
prazer, Taylor tocava e fricciova, enchendo-o de saliva ficando deliciosamente
sensível aos seus estímulos, ele chupava-o, como se este fosse à única cereja do
bolo.
Enunciando um gemido que não cabia mais
em meu silêncio, quando ele retirou sua língua pausadamente e olhando em meu
rosto, preparava para me dizer algo, assim que seus lábios se movimentaram na
fala, temi que estas levassem o que havia restado da minha cautela:
“Não sei se você sabe, mas isso aqui é
apenas a pontinha” falou tocando seu dedo no meu clitóris, e sorrindo
continuou: “Ele é um órgão muito maior que se estende bastante por dentro do
seu corpo, amor” sussurrou dando-lhe mais uma lambida.
Dito essas palavras, fiquei ainda mais
estimulada, e vibrei quando Taylor passou a língua no clitóris, como se
tentasse tirá-lo delicadamente do capuz que o protegia, em uma sensação
prazerosa.
Eu não sabia se eu sorria ou gemia, e
entre o riso e gozo, a sensação era muito prazerosa, principalmente pela
delicadeza que ele puxava-o para fora, com um jeitinho dos seus lábios,
retirava uma parte outrora ocultada, gargalhei em um gemido que mais saiu como
um grito que pude ouvir repetir junto ao eco.
Abusando da técnica do oito, embora a
desconhecesse até aquela ocasião, e nunca a houvesse experimentado, Taylor a
fez horizontalmente, um desenho de um oito exatamente no centro de onde fica
meu clitóris e assim repetiu esse movimento algumas vezes, ficando por uma
grande porção de tempo apenas nele.
Naquele momento, vaguei por lugares
nunca visitados, esquecendo-me de tudo, somente o prazer que eu sentia reinava.
Taylor aumentou a velocidade e a pressão com sua língua, com variação de
movimentos, fazendo por certo tempo uma pressão que me levava a uma explosão de
êxtase.
Estremeci borbulhando, com os diversos
tipos de movimentos que ele fazia perpassando seu dedo uma vez ou outra,
tirando a água que insistia em entrar e lavar o lubrificante que ele fazia brotar
de dentro de mim como um tesouro.
Meu clitóris o amava ainda mais depois
de ser golpeado tantas vezes de forma tão apetitiva, levando-me a gemer alto,
colocando fim ao silencio que havia surgido por um breve momento graças a nossa
concentração ali.
Com toda a delicadeza que sempre lhe
foi costumeira, ele percebeu que eu me movimentava para que seu dedo penetrasse
ao máximo, de uma forma que seu dedo entrou todo nela...
Senti meus músculos quase sacudir e
gozei deliciosamente em sua boca...
Seu olhar especulativo fazia com que me
sentisse no centro da relação sexual que havia se iniciado ali, todavia, mal
sabia ele, que eu sequer tinha iniciado, era minha vez de causar muito mais
prazer a ele.
Taylor sabia que eu estava no ponto e
ansiava para ser penetrada por ele, entretanto, ainda trabalhou com os dedos,
sem parar os movimentos da sua língua, desfrutando dos benefícios sensoriais daquela
experiência ao ar livre, com a privacidade que nunca imaginei que teríamos
diante da profissão que havíamos escolhido.
Taylor colocou
as pernas estendidas, convidando-me a sentar sobre ele. A chama da fogueira
parecia acompanhar a brasa dos nossos corpos, clareando a noite, embora a lua
já o fizesse como se desejassem a visualização dos nossos corpos envolvidos tão
intimamente.
Vendo suas coxas estendidas, apalpei-as
com força e sentei sobre ele de costas olhando seus pés.
Senti suas mãos percorrerem minhas
costas em um afago que me arrepiou por completo.
Apoiei minhas mãos em suas coxas e com
meus pés na areia coberto parcialmente pela água rasa, acariciei seu membro
arrodeando, e tomei-o de forma lenta até senti-lo tão profundamente experimentando
uma leve dor.
Taylor por sua vez, aconchegou-o de forma mais
suave encachando e colocando fim ao desconforto que a espessura mesmo muito
lubrificada, entrava rasgando deliciosamente meu interior.
Movi-me para cima e para baixo, estimulando as
terminações nervosas na entrada da minha vagina, de modo que sua satisfação em
ver-me fazendo usufruto tão prazerosamente, fazia com que gemesse envolvido
pelas minhas reboladas.
Senti
suas mãos firmes nas minhas nádegas, levantando para que pudesse visualizar o
quanto fosse possível com o clarão da fogueira que se consumia noite afora.
Taylor retirou-o e o dispôs igualmente,
evidenciando o quanto lhe era aprazível vê-lo escapulir deixando-me ansiosa
para tê-lo em favor das minhas circulações, desde a cabeça até sua base.
Pernicioso, mesmo não vendo seu rosto,
era imaginável como ele se divertia com minha ansiedade para tê-lo de volta ao
meu interior. Eu o montava tão densamente, socando tão forte que zunidos saiam
em conformidade com o ar e a agressividade dos golpes da minha vagina em seu
membro, permitindo-me cavalgar deliciosamente enquanto gemíamos curtindo os
galopes com igual satisfação.
Nosso entrosamento naquela praia era
tão excitante que associamos o ambiente com a espontaneidade de nossos corpos,
movendo-nos em simultaneidade.
Respirávamos a maresia e ouvíamos as ondas
quebrando sedutoramente. As rochas negras ressalvavam conivente, como se
fossemos a vista do ambiente e não elas.
Taylor que antes estava deitando na
mesa posição. Levantou-se um pouco, e beijou minhas costas, colando sua barriga
nela, e suspirando um ai longo e sensual, pousou seu dedo indicador no meu
clitóris movimentando-o carinhosamente.
Todavia, senti seus movimentos
circulares tornaram-se ainda mais instigantes. Ele distribuía beijos em meu
pescoço dando longas fungadas, como se quisesse inalar meu perfume de uma vez
por todas.
Puxei seus joelhos e os uni, pulando e
rebolando com o apoio deles. Taylor deitou-se novamente, passando seus cinco
dedos simbolizando um arranhão que lhe possível caso tivesse unhas grandes.
A sensação de seu desejo em rasgar
minha pele, arrebatou-me no instante em que ele gemeu ainda mais vultoso. Em
posse dessa satisfação, aumentei minha curvatura, agora mais aparente graças ao
apoio dos seus joelhos aliviáveis e o senti empurrar-me de cima dele.
A posição não mais nos legitimava,
carecíamos alterar ao caráter das novas sensações que ainda dispúnhamos.
A leve brisa do mar tocou nossos rostos
e sorrimos ao encararmos um ao outro, ele esboçava um semblante amoroso e
pervertido ao mesmo tempo. A forma como seus lábios tocaram os meus em um beijo
quente, deixou-me enlevada ao vê-lo se prontificar em outra posição.
Taylor sentou-se com suas pernas
abertas deixando-me desejosa, eu o queria o quanto antes, ereto e lambuzado com
o mel que eu havia feito minar, parecia convidar-me para seu colo.
Sentando-me em seu colo, de frente,
logo me maravilhei com sua língua arrodeando meu seio, tragando-me seguida com
um sugar barulhento como se devorasse a mais saborosa fruta de um raro pomar.
Olhei para o céu estrelado visualizando
em meio as nuvens, a lua que banhava nossos corpos com sua cor acinzentada
dando ao seu rosto um aspecto semelhante a prata, ele suspirou fundo quando
apoiei-me em seus joelhos forçando a penetração profunda e a boa tração nos
movimentos que seguiram.
Novamente, eu montava em seu membro
gemendo em sincronia com meus movimentos muito além do subir e descer, não
obstante, encostei meu clitóris no seu púbis, e movi-me desenhando um oito
atrasando seu êxtase, ao mesmo tempo em que senti a estimulação de diferentes
áreas dentro de mim.
Ficar molhada daquela forma, era bem
mais erótico do que eu poderia sonhar, estar submersa era prazeroso porque
minha pele mantinha-se mais sensível ao toque quando úmida.
A água, por vezes amiga e inimiga, lavava uma vez ou
outra a lubrificação
natural que minava entre nossos órgãos, todavia, novos jatos corteses e
consideráveis continuavam a sair como se o lubrificante nunca cessasse diante
de todo o amadorismo que posição proporciona.
Taylor parecia querer se entregar ao
gozo, mas interrompi meus movimentos abruptamente, iniciando outra posição para
que reassumisse o controle do seu corpo quase rendido as minhas provocações.
Eu degustava de seus deleites
agradáveis, vibrando simultaneamente aos seus gemidos que percorriam o ambiente
como um alarido encantador.
Taylor revidou minha provocação ao
levantar-me um pouco em seu colo e forçar minha vagina em cavalgadas que me
permitiram engolir finalmente seu membro completamente.
Ali em encontro com meu coito, emiti um grito
exasperado, quase gozando com seu atrevimento, contudo, provocante, ele
devolveu-me ao conforto de suas pernas abertas e se aprouve do palpitar
desesperado do meu coração.
Jogávamos
levando um ao outro ao limite. Graças ao afoitamento da relação, quase
consumamos o orgasmo, mas resgatamos forças de algum modo para aproveitar
sensações incomuns e deleitáveis, retardando aquele escarnecer delirante por
longos minutos.
Envolvi sua cintura com as minhas
pernas, enquanto Taylor segurou meu bumbum, para dar o ritmo aos movimentos que
retomávamos junto ao folego que faltava novamente.
Mais uma vez levávamo-nos a superar mais um
limite que por alguns segundos pareceu impossível conter. Era tão gostoso
usufruir dessa posição naquele ambiente díspar que sacudi duplamente.
Senti como se algo de rústico tomasse
conta de nós dois transando na natureza, evocando nosso espírito de aventura,
durante os movimentos rápidos e eloquentes, talvez nossos níveis de endorfina
ficaram tão altos pelo isolamento que deixara as tentações ainda mais
irresistíveis.
Taylor já havia me deixado no controle
por muito tempo, era sua vez de domar o prazer, e tão somente descobri isso no
instante em que o vi se desfazer das minhas pernas em sua cintura, e afastar-se
para próximo de uma das enormes rochas negras.
Aproximei-me dele notando suas
intenções e sob sua influência, encostei-me a uma das rochas mornas, enquanto
ele penetrou por trás tão vulcânico, que senti minhas pernas bambearem na
areia.
Taylor fez uso de mãos, acariciando
outras áreas erógenas levando-me a empinar meu bumbum para uma penetração mais
profunda. Ele tirava suas mãos de minhas nádegas e parava os movimentos,
somente para desfrutar da forma como eu rebolava e socava seu membro tão
intimamente.
Os baques levavam-no a exprimir gemidos
cada vez mais altos, ao passo que dava leves tapinhas em meu bumbum,
movimentando um entre sai que parecia tirar-me a sanidade a qualquer momento.
Taylor voltou para o
lado da fogueira e sentando-se esperou que eu seguisse até ele. Sentada junto a
ele, senti nossos corpos se uniram como se estivesse envolto por uma espessa
camada de cola.
Ao envolvimento da posição, exasperando
entre os novos gemidos promissores, curtíamos os movimentos finais entre os
apertos sedentos, ele devorava meus seios gemendo em gula.
Taylor selou seus lábios aos meus e
beijando-me intensamente, apenas ouvíamos nosso gemido sufocado pelos beijos
insalivados, e o gozar que levou todas as nossas forças, deixando-nos grudados
e imóveis.
Apenas seguindo as faíscas da fogueira
que subiam parecendo querer se unir as estrelas, mas desaparecia tão
repentinamente quanto subiam, Taylor e eu rendíamo-nos ao som das ondas que iam
e vinham cobrindo o champanhe abandonado e enterrado na superfície da praia.
Em
todo o mundo, a Austrália era seu lugar favorito, agora era o meu também. Lugar
favorito, pessoa favorita.
Postado por Rob Basílio
