Fanfiction: Uma chance com Taylor Lautner cap. 3


3 Capítulo: A sinceridade tem seu preço

Depois que entramos no carro Taylor pediu para o motorista se dirigir à um restaurante mexicano para almoçarmos. El Mexicana Space grill era o nome do restaurante, ou algo parecido! Eu estava tão nervosa que comecei a temer que a comida não entrasse no meu estômago. Eu queria conversar, saber dele, o que estava fazendo, quais seus novos projetos para 2012 e 2013, não era bem comer que eu queria...

   - legal o Josh né? – perguntei.  

  - É - ele falou simplesmente.

  - Tão simpático, gostei de fotografar. Eu achei que iríamos demorar lá, mas foi rápido.

  - Pois é - ele falou - Você deve estar com fome não? – Acrescentou.

 - Ah, não... Sinceramente não! Diante das circunstâncias... – Respondi.

 - Como assim? Circunstâncias? Perguntou Taylor franzindo a testa.

 - Você! – Gaguejei – Estar com você, ao seu lado inibe qualquer necessidade básica que eu sinta Taylor...

- Nossa...Sally, isso parece mesmo ser muito importante pra você. Desculpa.

- Tudo bem... Amor de fã... Ninguém entende, mas todo mundo julga. – Eu disse olhando nos olhos dele. Taylor me olhou por meio segundo tentando ler minha expressão e desconversou:

- Gosta de comida Mexicana?

- Adoro - falei sorrindo.

 - É eu também, pode ficar a vontade, pegue o cardápio, o que mais gosto é que aqui você escolhe seu próprio combo, pode pedir um pouco de tudo.

- Quero o mesmo que você – Instrui.

 Mal começamos a comer e já haviam vários paparazzis, só não me pergunte como eles descobriram onde estávamos almoçando. Taylor pareceu não se importar, mas eu que já não queria comer acabei largando o prato e ficando com os olhos fixos vendo Taylor comer...

 - Não vai mais comer? Finja que eles não estão aí Sally– Taylor disse dando uma pausa.

 - Isso não me deixa nem um pouco irritado - ele disse – Não deixe que isso incomode você, fique a vontade, isso é efeito, apenas efeito.

 - Você é mesmo um anjo Taylor, eu admiro sua calma eu ficaria muito irritada. Você sempre torna tudo tão fácil. – Elogiei.

 - Relaxa temos um lugar melhor para ir onde serei só seu! – Brincou Taylor sorrindo.

- Temos? – Perguntei sonhando com o trecho “Eu serei só seu”.

- Sim! – Falou Taylor fechando seu sorriso lentamente.

- Temos reserva em um hotel que eu adoro em San Diego. Você vai adorar, é quase um parque de diversão. Lá tem uma área verde ótima pra relaxar. Poderemos conversar mais com calma.  

- Lá você será só meu? – Disse encarando Taylor sem pudor.

- Seu e das fãs da Comic-con! – Disse Taylor disfarçando o humor.

- Ah...Sim a Comic-con. Quase me esqueci. - Disse eu pensativa.

- Sim, para isso estamos aqui. – Disse Taylor sorrindo como se dissesse que não é um encontro entre dois seres que se amam. Ele estava lá pela Comic-con, eu não... Queria mesmo uma chance com ele. Isso passava pela minha cabeça a cada minuto. Eu logo partiria. Eu nem queria pensar nessa parte tão trágica para mim. Queria aproveitar cada segundo com ele. Entramos no carro novamente e voltamos ao hotel onde eu estava para pegar minhas coisas. Taylor entrou no meu quarto, olhou a parede, o teto, a cama e por fim olhou minhas malas, apontou e disse:

- Cadê seus pôsteres? Eu posso autografá-los agora mesmo.

- Não tenho nem um pôster. – Respondi – Taylor me olhou e fez aquele beicinho...

- Eu perguntei porque os posters são básicos. Toda fã tem, coloca na parede, book, caderno, pasta, é uma forma de lembrar do ídolo.

- Não preciso de um papel ou foto para me lembrar de você. Penso o tempo todo. – Respondi deixando-o sem graça novamente.

- Okay, eu vou colocar uma roupa melhor! – Disse eu tentando deixá-lo mais a vontade depois de deixá-lo sem graça com o “penso o tempo todo”.

 - Não se preocupe... Você está ótima - ele falou sorrindo. Taylor faz isso, é inevitável, ele não espera um sorriso para ser gentil, ele sorri e é gentil antes.

-Não deve ser o que todos pensam - disse olhando para aquele rosto irrevogavelmente lindo.

- Não se preocupe com o que os outros pensam, e sim com o que você pensa de você - ele falou sentando-se na poltrona. Taylor cruzou as pernas como sempre faz. O pé que estava no chão não parava de balançar inquieto. Ao ver que eu o olhava entrelaçou seus dedos um no outro e colocou sobre o joelho. Ele mordeu seu lábio superior... Como se dissesse em pensamento: “eu sou gostoso e sei que sou gostoso”. Por um lapso de segundo me imaginei acariciando suas cochas enquanto colocava alguns pertences dentro da minha mala. Ele continuava a me observar inerte. Ele é tão lindo que chaga causar calafrios. Estávamos em um quarto, sozinhos, e se eu o beijasse? E se ele correspondesse? Essa seria definitivamente a melhor maneira de perder minha virgindade e eu sim poderia dizer que a minha primeira vez foi inesquecível. Taylor me olhava e eu não conseguia parar de encará-lo. Era incrível, ele não se incomodava nem um pouco em ser observado. As vezes eu tinha a impressão que ele gostava de ser observado. Pode parecer ousadia da minha parte, mas eu sentia que havia uma química entre eu e ele, e de certa forma pelo seu olhar ele me correspondia, como se seus olhos dissessem sim.

- O que está pensando? Parece tão concentrado! – Inquiri.

- Nostalgia – Respondeu – Tantos anos, última comic-con, final da saga, estava me lembrando de como tudo isso era confuso em 2008. Vou sentir falta da convenção anual – Acrescentou Taylor levantando-se da poltrona.

- E você Sally, o que está pensando? – Perguntou Taylor inocentemente.

- Melhor você nem saber Taylor... Você diz que a garota ideal pra você deve ser leal e honesta, mas não vai querer que eu seja honesta sobre meus pensamentos. – Taylor sorriu e em meio segundo ficou sério, como se voltasse a si.

- Agora fiquei curioso. Diga... Apenas diga e não se preocupe com meu julgamento. Não sei nem como julgar ninguém, e quem sou para não querer que você não seja sincera?

- Certo! Comigo não tem meio termo. Talvez você pense que sou mais uma adolescente qualquer, mas eu já vivi e senti coisas que você não tem ideia. Fui obrigada a crescer, evoluir e me virar. – Me aproximei da face dele.

- Quer saber o que eu estou pensando? Peguei sua mão direita e coloquei sobre o meu coração que batia como se fosse explodir. Ele ficou parado com a mão sobre o meu peito e com semblante que traduzia-se em “eu não esperava por essa”. Fixou toda sua atenção em mim. Fixei-me nele e disse:

- Eu estou pensando no quanto seu beijo deve ser gostoso, e no quanto eu queria acariciar sua pele macia. Ouve meu coração? Sente o pulsar? Você não faz ideia do quanto eu te desejo, de quantas vezes me imaginei com você, tocando, te abraçando, beijando cada centímetro do seu corpo. Estou pensando no quanto eu gostaria de ter uma noite apenas em que pudesse desfrutar de tudo isso. E eu poderia seguir minha vida vazia depois disso. Sinceramente eu só queria pelo menos uma vez sentir o que é ser correspondida. Penso na forma desesperada em como eu te amo, e em como eu te desejo... – Taylor tirou sua mão do peito e abaixou a cabeça, levantando-a a seguir e disse:

- Tinha razão. Melhor não me contar sobre seus pensamentos. – Tendo dito isso se ausentou do quarto com um olhar de decepção.  Estraguei tudo. Pensei enquanto as lágrimas rolavam pelo rosto. Talvez todos achem loucura o que fiz, mas a verdade é que eu só tinha uma chance e eu não aguento mais todo esse amor e todo esse desejo que queima dentro de mim. Eu o desejei tantas e tantas vezes que perdi a conta... Esse sentimento vive no meu coração como um depósito de dinamite ameaçando explodir a qualquer momento. Sentei na poltrona onde Taylor estava. Me acalmei, lavei o rosto e me maquiei novamente. A imagem dele, horrorizado ouvindo absurdos que eu disse, tudo pode ter soado muito louco para ele, mas para mim, no meu mundo, não é louco, e não soa nem um pouco ingênuo. Eu não sabia se Taylor voltaria a falar comigo novamente. Peguei minha mala e entrei no carro. Perdida e com muito medo, essa não seria a primeira vez que Taylor me surpreenderia. Ele já estava no carro, com o humor de antes...

 - Você tem olhos lindos - ele disse como se nada tivesse acontecido no quarto.

- Obrigada. Azuis, sua cor favorita – Disse eu olhando-o constrangida.

Sabe aquele momento em que você sente que vai surtar, eu senti isso, mas me controlei com facilidade. Minhas emoções nunca estiveram tão conflitantes. O motorista nos observava pelo retrovisor. Taylor me olhava a cada 10 segundos sorrindo, era natural para ele, mas para mim cada sorriso era como uma faca atravessando minha alma. Por um segundo sorri lembrando do semblante do Taylor assustado com meu mais grave surto romântico que mais foi um convite à libertinagem. Eu diria para minhas amigas ou em meu relato de fã que falei sacanagem para Taylor Lautner. Ele lidou bem com isso. Ele sempre lida bem com isso.

Chegamos ao LAX (Aeroporto Internacional de Los Angeles). Tinha mais 3 pessoas esperando o Taylor. O careca (seu guarda-costas) particular e suas duas agentes. Ambas traziam consigo uma pequena mala. Eu e Taylor ficamos lado a lado e os demais atrás de nós. Taylor olhou para o teto do avião, se esticou se espreguiçando, foi involuntário, porém automático vi sua virilha e uns poucos cabelos que levavam a um caminho até o umbigo, “o paraíso é logo ali” pensei e claro, ele usava uma cueca Calvin Kelin preta com escrito na cor branca. Taylor bocejou e olhou para mim. Desviei o olhar até me recuperar para não ter outro surto romântico e o constranger na frente das suas agentes. “O paraíso é logo ali?” sorri de mim mesma em pensamento.

Ele estava com sono e acabou adormecendo. Olhei para todos os lados, ninguém me observava. Aproximei-me dele, senti seu aroma masculino... Seu pescoço tão cheiroso e convidativo. Seu cabelo espetado com alguns fios caindo sobre a testa... Taylor virava lentamente sobre meu ombro, e eu o aconcheguei. Era maravilhoso, sempre me imaginei dormindo com ele...

Dormindo seu semblante era mais angelical ainda. Eu sentia sua respiração, seu hálito fresco, e os movimentos lentos que ele dava enquanto dormia. O sono não durou muito. Chegamos a San Diego. Taylor acordou, me olhou como se pensasse: “quem eu sou, de onde vim para onde vou”. Passou a mão no rosto despertando do sono.

- Me desculpa. Espero que não tenha machucado. Apaguei no seu ombro. – Disse Taylor acariciando meu ombro em um décimo de segundo “ele tocou em mim” comemorava mentalmente. Aproveitei-me e disse:

- Own, na verdade foi cansativo. Está doendo bastante. Acho que vou precisar de uma massagem. – Eu disse olhando sua reação. Taylor gargalhou como só ele faz.

- Ok. Fico te devendo essa Sally. – Taylor piscando lindamente.

A essa altura eu não estava preocupada com o que eu dizia. Resolvi ser eu. A garota destemida e sincera que fala o que tem de falar na cara. Sem medo, sem temor. O que eu tinha a perder? Dali a algumas horas eu não o veria nunca mais, então, pelo menos eu estaria ciente de que havia tentando tudo. Chegamos ao hotel que Taylor mencionou adorar... Tinha uma área verde, flores, jardins e um balanço feito com cordas e enfeitados com uma trepadeira comum estadunidense.

- Bom Sally, temos uma hora antes de irmos para a comic-con, então o que quer falar? O que quer perguntar?

- O que você vai usar na comic-con? – Perguntei...

- Boa pergunta. Não sei. Que tal me ajudar a escolher? Sugeriu Taylor me puxando pela mão direita e me levando até onde estavam suas coisas. Estávamos sozinhos novamente. Uma boa oportunidade para outro surto romântico? Dessa vez eu iria bem mais alem do que apenas falar o que pensava...

Próximo capítulo: Beijo roubado


Informações técnicas
Título: Uma chance com Taylor Lautner
Autoras: Valdineia Barreto e Selena Mirvo
Personagens: Taylor Lautner e Sally Tedesco.
Características de Sally:  (18 anos, Loira, 1,70 m, olhos azuis, cabelo liso).
Gênero: Romance/Drama
Censura: 11 anos Restrições: Sexo
Sinopse: E se você tivesse a chance de conhecer Taylor Lautner após vencer um concurso para passar um dia com ele? E se surgisse uma chance de ter algo mais, o que você faria? 
Status: não terminada
 de capítulos: 10 Postada: semanalmente

Capítulo 1: Espera quase sem fim - Para ler - Clique AQUI

Capítulo 2: Em fim, o encontro -  Para ler - Clique AQUI
 
 
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