Fanfiction – Uma chance com Taylor Lautner – Capítulo: 33 – O verdadeiro Taylor Lautner
Capa: Jéssica Keli
Imagens/Ilustrações: Aléxia Augusto Texto/Fic: @ValzinhaBarreto
ATENÇÃO: NARRAÇÃO DE TAYLOR LAUTNER
Ali abraçado
com ela, deitei minha cabeça sobre os seios da Sally enquanto esta acariciava
meus cabelos... Ficamos assim por algum tempo, nenhuma palavra foi dita, não
havia nenhum sinal de arrependimento pela aventura, era como se ela estivesse
pronta para viver aquele momento, aquela experiência.
Eu finalmente
descobrira o que estava diferente em mim, o meu novo jeito era mais destemido,
mais aberto, eu estava mais a vontade comigo e com a Sally porque eu não a via
mais como uma fã e sim como a mulher que eu amava. A parte mais difícil de namorar uma fã é a
sensação de saber que cada uma também merecia uma chance, e por isso muitas
vezes, é mais seguro namorar alguém do meu meio, porque namorar uma faz com que
outras sintam a dor de essa fã não serem elas.
Todas as
minhas ações são sempre muito delicadas, tudo que eu faço se torna notícia,
seja um simples encontro com amigos, ou uma saída com uma mulher sempre é visto
ou mostrado pela mídia como sendo um romance ou namoro, nunca é trabalho ou só
amizade.
A verdade é
que ninguém me conhece, não sabe como eu sou realmente e apenas me descrevem
como sendo um galã teen que não pode ver alguém do sexo oposto que se desdobra
em mil para ter relações sexuais, ou se divertir. Eu não sou promíscuo, eu não
tranzo com a primeira que aparece, e nem no primeiro encontro. Eu preciso
conhecer a pessoa para me relacionar tão intimamente.
Não pensem
que é só passar a mão em mim que eu me rendo aos pés de uma atriz ou cantora
bonita. Não basta ser loira, bonita e famosa, eu preciso conhecer a garota a um
tempo e confiar nela é claro. Assim como nas minhas relações pessoais, nas
minhas relações sexuais sou um simples ser humano e tento dar o melhor de mim a
quem me relaciono.
Eu confesso
que sou jovem, tenho muitas experiências para viver, mas eu estou mais além da
Sally e isso sempre me deixou mais seguro e talvez torne tudo mais interessante.
Saber que ela foi minha sem nunca ter sido de ninguém dava um tempero a mais,
um ar de pureza, não no sentido físico, mas espiritual, eu sentia que seus
sentimentos, assim como seu corpo, suas ações e reputações eram irreprocháveis,
e isso de certa forma era excessivamente fascinante nela.
Eu podia ver
nos olhos da Sally que ela estava surpresa pelo fato de eu ter tido coragem de
ter relações com ela dentro de um carro no estacionamento de um aeroporto, mas
o que ela não sabe é que pelo fato de eu ser tão fechado sobre o assunto, não
significa que eu seja fechado na hora de praticar, sou enigmático e no sexo
também sou assim, eu nunca mostro tudo que sei e sempre deixo algo no ar depois
da relação, adoro fazer isso...
Eu amo ser desejado,
mas prezo acima de tudo minha liberdade. Para mim, uma boa relação é a que
flui, simplesmente acontece, sem cobrança, ou culpa, era a primeira vez que eu
me sentia totalmente livre, e mesmo sabendo que eu iria embora após promover o
filme, eu queria muito ficar com ela cada segundo para que eu pudesse continuar
uma vida inteira sem ela.
As vezes
custo a entender a cumplicidade de houve entre mim e Sally, porque não nos
conhecíamos e eu gosto de ficar com as pessoas que já tenho mais familiaridade,
gosto que esses relacionamentos fluam de uma amizade para algo mais forte, mais
intimo, e nós não tínhamos isso, mas havia uma química e nunca imaginei na
minha vida que seria uma fã que viraria minha cabeça.
Eu Sally
tínhamos muito em comum em determinados pontos, eu não sou um santo e ela em
nenhum momento tentou ser, ou teve vergonha de ser ela mesma. Eu vi cada
progresso que ela teve em relação ao sexo, e o mais incrível é que ela se
entregava, não tinha medo de eu pensar que ela fosse safada, coisa que na cama
é bem aceitável para mim como para qualquer homem.
Quando entro
em um relacionamento eu busco várias coisas. Procuro uma mulher que seja minha
amiga, que seja uma companheira, leal, fiel, mas que seja ousada, criativa e
uma amante sexy e exuberante, eu gosto de desfrutar de momento de prazer como
qualquer ser humano e sempre faço com que eles sejam ocultos, e Sally havia me
proporcionado momentos de prazer sem nunca ter a intenção de que isso viesse a
público!
Eu me
considero meio romântico. Eu já dei flores, mas eu queria dar algo que
realmente fizesse a diferença na vida da Sally. Eu ainda não havia dito a ela,
mas ela poderia vender o carro e comprar um apartamento, porque era obvio que
ela não aceitaria qualquer quantia em dinheiro sequer de mim.
Sally, assim
como eu não gosta de demonstrações de afeto em público, e isso é primordial
porque eu nunca me perdoaria por esfregar na cara das fãs que estou com alguém,
por isso dispenso beijos e carícias em público, ou na presença de outras
pessoas, sou do tipo que sussurra ao pé do ouvido... Não posso magoar minhas
fãs, elas não precisam engolir ninguém fazendo comigo o que elas gostariam de
fazer, e eu respeito isso, tanto que evito esse tipo de exposição.
Sally e eu
gostamos de tudo muito simples – não de sair e fazer algo extravagante, e sim
ficar quietos, escondidos, confinados e por isso é ótimo estar ao lado dela,
falar com ela, ver seu sorriso, e nada me parte mais o coração do que vê-la
chorar, e esse era o medo que eu sentia quando Sally se levantou do banco do
carro e começou a se vestir. Tive medo que ela desabasse, e se isso acontecesse
com ela, aconteceria também comigo.
- Não
vai se vestir? – Perguntou
Sally com um meio sorriso.
- Não
vou embarcar nu!
- Seria
uma ótima visão, e você não precisaria passar no detector de metais.
- Oh
Boy, não seria uma boa visão. Você sim Sally, seria uma boa visão.
Absolutamente!
- Deus
me livre, Taylor... Você não sabe o que diz.
- Eu
preciso ir Sally...
-
Precisa mesmo? Você voltará depois de amanhã. É loucura voltar a Los Angeles. E
já que você vai matar seus pais de desgosto, é melhor desapontar por completo.
- Porque
não diz as palavras ao invés de apenas insinuar?
- Okay
Taylor, quero que você fique!
- Vai
falar abertamente ou não! – Provoquei.
- Sim,
Taylor! Quero que você fique comigo, eu quero você.
- Agora
melhorou! – Brinquei
sorrindo.
- Pode
dirigir?
-
Claro!- Respondi
pegando o volante do carro.
Sally ficou
sentada de lado no banco do passageiro me dizendo as coordenadas para cada rua
onde eu devia virar. Ela me observava, e eu via no brilho dos seus olhos, a paixão
e a preocupação que ela sentia ao pensar no momento em que tudo chegaria ao
fim.
-
Chegamos! – Disse
Sally!
-
Sobrevivemos! – Brinquei!
- Espere
que vou ver se o estacionamento está livre. - Disse Sally sorrindo e fechando a porta do carro.
- Certo.
-
Podemos ir. Não tem ninguém, nem no corredor. Vamos pela escada, evitar o
elevador evita que você seja visto.
Sally estava
cuidadosa, ela não queria que fossemos vistos juntos, e eu não sabia se era
porque ela não queria ser vista para me proteger, ou para que Ashton Kutcher
não a visse comigo, e eu tinha que tirar essa dúvida.
- Porque
tanto medo que sejamos vistos juntos?
- Não
quero que seus pais me odeiem mais e nem quero um paparazzi na minha janela.
- Tem
certeza que é só isso Sally?
- E o
que mais seria?
- Você
talvez não queira que um determinado ator que prefiro não mencionar o nome,
saiba que estivemos juntos e estrague suas chances com ele.
- Não
seja bobo. Ashton e eu somos apenas amigos.
- Serio?
Vai me dizer que vocês vieram juntos de Los Angeles e foram juntos para o Teen
Choice e no hotel em que ficaram em LA não aconteceu nada?
- Não
ficamos em Hotel. Ficamos na casa dele. E sim, não rolou nada!
- Ele te
levou na casa dele? Oh! É bem mais sério do que eu pensei. Daqui a pouco vocês
se casam.
- Essa
possibilidade não existe. Você acha mesmo Taylor, do fundo do seu coração, você
acha que eu tinha cabeça para tranzar com Ashton logo após ter minha primeira
vez com você e depois de tudo que vivemos simplesmente seguir adiante com um
romance como se nada tivesse existido? Você acha que meus sentimentos por você
é o que? Uma faísca que se ascendeu e se apagou rapidamente? Não... O meu amor
por você é um fogo intenso onde eu me queimo todos os dias e essa chama nem o
tempo pode apagar.
- Eu não
sei o que pensar... Mas... De qualquer forma acho que você poderia considerar a
possibilidade de namorar outro cara, não Ashton, ele vai ferir você, mas acho
que você deve abrir seu coração novamente.
- Do que
adianta eu abrir meu coração se nele só tem você? Acredite Taylor, não há espaço
algum para outra pessoa!
- Acho
bom você arrumar um espaço porque eu farei o mesmo.
- O que?
- O que
você acha Sally? Acha que eu vou ir embora daqui e viver de lembranças? Até
quando você acha que nossos momentos juntos poderão me alimentar?
- Tem
alguém em mente? – Perguntei
Sally tentando não chorar.
- Meu
pai acha que devo voltar com a Sara. Ela aceita ficar comigo em off. Sem
divulgar nada. Ela é muito discreta e como não namorou ninguém, todos acham que
ninguém me ama como ela.
-
Qualquer fã do Brasil ama você mais do que ela! – Bradou Sally furiosa!
- Calma!
Achei que podíamos ter uma conversa adulta, mas pelo visto não.
- Tanto
faz...
- Não
achei que essa seria sua resposta.
- Como
assim?
- Achei
que ao invés de dizer que qualquer fã do Brasil me ama mais que a Sara você
diria que você me ama mais do que ela.
-
Nossa... Desde quando um “eu te amo” se tornou tão importante?
- Desde
quando descobri que tenho vontade de falar isso o tempo todo. Era só mais uma
frase com três palavras que já virou chavão, mas desde que comecei a amar você,
não só entendo o real significado, como sinto que eu te amo. Eu vivo o sentido
verdadeiro do “eu te amo”.
Sally
desfez-se em lágrimas e eu também. Não contive abraçando tão carinhosamente
seguidos de muitos apertos. Eu não queria soltá-la nunca mais. Queria ficar em
seus braços, com seu cheiro e ver os seus imensos olhos azuis tão carentes e
convidativos. Eu a amava, e a queria como nunca quis ninguém.
-
Desculpa Sally... Não vou mais tocar nesse assunto, mas saiba que a minha vida
continuar sem você e exijo o mesmo de você.
- Eu não
quero sofrer por antecipação... Então Taylor.... Esse não é o tipo de conversa
que quero ter com você.
-
Claro... Desculpe-me mais uma vez... Você tem todos os motivos do mundo para
estar tão tensa.
-
Tensa... Isso define meu estado. Tensão nível 5.
- O que
posso fazer por você...? Relaxa um pouco... Não vamos pensar nisso...
- Você
me deve uma massagem... Porque não paga ela e alivia minha tensão?
-
Okay... O que você tem para tornar essa massagem mais relaxante?
- Óleo
de massagem, gel de massagem, creme de massagem... Você vai conseguir ser agradável.
-
Certo... Eu vou à frente. Daqui a alguns minutos você pode subir...
-
Quantos minutos Taylor?
- 10
minutos e tudo estará preparado.
Cheguei no
quarto e enchi a banheira média que havia no quarto da Sally, ela era branca
com alguns fios dourados nas pontas, simples, mas bem moderna e aconchegante.
Peguei sais de banho e preparei um banho especial na banheira. A água estava
aquecida o suficiente para que Sally sentisse uma ótima sensação. Os perfumes
silvestres que usei deram um toque charmoso ao banho que seria a ideia inicial
de relaxamento, começando em seguida a massagem que a deixaria mais a vontade
aliviando sua tensão dando a nós dois momentos descontraídos, prazerosos e
inesquecíveis.
Ao passar os
minutos Sally entrou no quarto e ficou surpresa com o que eu havia preparado.
Eu via em seus olhos que ela não me entendia completamente, assim como a
maioria das pessoas ao meu redor que julgam me conhecer, mas precisam muito
aprender sobre o verdadeiro Taylor Lautner...
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