Fanfiction – Uma chance com Taylor Lautner – Capítulo 32 – Please Forgive me
Ilustrações: Aléxia Augusto
Texto/Fanfic: @ValzinhaBarreto
Taylor comeu
o que preparei e me olhou sem graça como se dissesse em pensamento “que mundo pequeno” ou “onde vim parar” era isso que seu olhar
me dizia, ao mesmo tempo em que estava feliz por me ver, Taylor carregava em
seus olhos a dor do adeus novamente, e dessa vez não doeria menos.
- Você
está bem Taylor? – Perguntei
vendo seu olhar vazio.
- Sim...
Posso escovar os dentes? É que eu fico desconfortável se não escovar
imediatamente após qualquer refeição.
- Isso
explica muito!
- Explica muito o que? – Indagou confuso.
-
Explica porque seus dentes são tão perfeitos, brancos e seu hálito tão fresco.
- Os
seus também são tudo isso, um conjunto que faz com que seu beijo seja
relativamente prazeroso. – Provocou Taylor.
-
Obrigada! – Respondi
fria. Era fingimento... Eu tentava resistir com todas as minhas forças, mas
tudo nele era tão convidativo que me dava calafrios.
- Vamos
subir para que você escove os dentes. Ué.
- O que
isso Sally?
- O que?
- Ué?
- Você
quer saber o que significa “Ué”?
- Sim...
Vocês brasileiros falam inglês, mas sempre usam essas palavras em português no
fim das frases.
- Quando
eu digo “Ué” quero dizer sucintamente: Vamos subir para que você escove os
dentes já que queria tanto.
- Então,
“Ué” equivale a “já que queria tanto”?
- Sim!
- Oh
boy!
Taylor é um
homem encantador, inteligente e muito curioso. Isso o torna ainda mais
interessante quando unido a essa beleza que possui. Subimos e fiquei deitava na
cama enquanto ele escovava os dentes. Percebei que sua pequena mala estava
aberta, e ao lançar meus olhos vagamente vi algumas folhas impressas de artigos
americanos sobre mim e Ashton, os 3 primeiros artigos pude ver que era um da
People Magazine, do Hollywood Life e Radar Online. Tive medo de que ele me
pegasse lendo, e resolvi não arriscar.
Taylor estava
estranho. Havia algo diferente nele que eu ainda não era capaz de decifrar.
Saindo do banheiro belissimamente, Taylor se aproximou da cama e deitou atrás
de mim me abraçando pela cintura.
Eu podia
sentir o cheiro maravilhoso do perfume DOLCE & GABBANA - The One Men que
era ainda mais excitante com o cheiro natural do seu corpo. Taylor estava
diferente. Ele sabia que não nos veríamos mais depois dessa ocasião e parecia
querer aproveitar ao Maximo, mas eu não queria tê-lo e perdê-lo novamente. Eu
estava tentando curar a ferida que nossa separação causou ao meu coração. Mesmo
sabendo que houve motivos que mostram a veracidades dos sentimentos dele, não
se tratava apenas de nós queremos ficar juntos e sim de todo um conjunto,
família, amigos, tablóides, fãs enciumados. Sobreviveríamos a isso?
Foi difícil
ter que tirar a mão dele da minha cintura já que ele cheirando meu pescoço me
proporcionava uma sensação tão gostosa, mas não tive escolha. Taylor não agiu
bem com a rejeição, afinal, ele é Taylor Lautner e nunca foi rejeitado por
mulher alguma.
- Agora
é assim? Não posso mais te tocar?
- Não
pode...
- Porque
não Sally?
- Porque
depois que você for embora, você vai levar esse toque com você!
- E
quando eu for não vou poder mais te tocar... Você só pensa em você? Até parece
que eu também não vou sofrer.
- Você
tem um monte de gente com carinho e muito mais a te oferecer.
- Não
sou você Sally. Eu não consigo tranzar com alguém amando outra pessoa.
- O que
quis dizer com “não é eu?”.
- Você
conseguiu, ou consegue tranzar com o armário cabeludo do Two and half man. Não
tenho essa facilidade.
- O nome
dele é Ashton e não o chame de armário, ele me ajudou muito. Você não tem
ideia.
- Serio?
Ajudou no que? Porque não me diz algo que ele fez além de estampar sua cara na
internet como sendo mais uma loirinha bonita que ele leva pra cama!
- Não
sou mais uma conquista Taylor... Não me ofenda.
-
Foda-se tudo isso, eu vou embora agora mesmo! - Disse Taylor saindo do quarto.
- Foda -
se? Essa é sua última palavra? Nunca te vi xingar. Ashton Kutcher tem um efeito
espantoso sobre você. – Disse acompanhando seus passos em fúria.
- Não repete
o nome desse cara antes que eu saia da casa. Aí você pode riscar o nome dele na
sua agenda como vocês mulheres fazem... Pode pronunciar o nome dele... Pode
gritar se quiser.
- Não
exagere Taylor... Não falei por mal. Você está estressado.
-
Estressado? Eu paguei um vôo privado Sally!! Fretei um jato para ver você e
quando chego você esfrega na minha cara que não me quer mais... Que já superou,
e ainda defende esse cara como se ele fosse a pessoa mais importante do mundo.
- Não é
isso... Eu gostaria muito de te corresponder... Mas não posso... Eu não quero
perder você novamente. Você é a pessoa mais importante do mundo, nunca duvide
disse nem por um segundo.
- Não é
o que parece Sally!
- Nem
tudo que parece é o que parece ser.
- Então
é isso? Você me ama, mas não quer ficar comigo?
- Eu te
amo, mas não posso ficar com você!
- Você
não quer ficar comigo Sally! É diferente! Você pode, mas não quer.
- Vamos
ficar juntos e depois?
- Depois
seguiremos caminhos opostos... Só acho que em respeito ao que sentimos devemos
terminar com boas lembranças. No último adeus você saiu chorando Sally, e não é
essa a imagem que quero levar de você.
- O que
você quer de mim Taylor?
- Uma
noite como lembrança!
- Não
posso conceder isso!
- Eu
concedi quando você pediu...
- Você é
você, e eu sou eu!
- Okay. Essa
é sua resposta final?
-
Infelizmente sim.
- Adeus
Sally! – Disse Taylor
saindo pela porta do apartamento.
-
Espere! – Pedi! Ele
virou e me olhou.
- Aonde
você vai Taylor? Não pode sair assim em público. Não quero que seus pais saibam
que você veio me ver e me odeiem mais ainda.
- Vou
tentar achar outro jato particular e voltar a Los Angeles.
- Você
não fala português! Esqueceu? Eu te levo de carro ao aeroporto... Pode ser?
- Tanto
faz! – Disse Taylor
com um semblante triste.
-
Procurei o carro da Alexia, e me lembrei que ela o havia levado. Pensava numa
solução quando ouvi os passos de alguém se aproximando do estacionamento no
renque onde estávamos.
- Temos
que sair daqui Taylor... Não é seguro!
- Então
vamos no seu carro! – Disse
Taylor sorrindo.
- Não
tenho carro.
- Agora
tem! – Disse Taylor
com as chaves de um Jaguar XKR
conversível enquanto eu congelava sem acreditar no que via.
- Você
trouxe esse carro de Los Angeles? Não importa! Não posso aceitar!!
- Não é
uma opção. Já está no seu nome. Eu comprei aqui. Na verdade, Aléxia comprou com
seus documentos. Ninguém pergunta muito de um pagamento em dinheiro.
- Como
conseguiu depositar tanto dinheiro? Ah meu Deus! Isso foi o olho da cara!
- Não
entendi o que quis dizer... Mas de qualquer forma, é um presente! Eu fiz uma
transferência.
- Eu não
sei dirigir isso! Deve ter custado milhões... É o carro mais lindo que eu já
vi. Não posso aceitar!
- Não é
uma opção! Como disse, já está em seu nome.
- Eu não
mereço tanto! Me comportei como uma idiota esse tempo todo.
- Eu fui
o idiota Sally. Tenho sido desde que nos conhecemos! Mas como eu disse, não é
essa a lembrança que quero que tenha de mim. Não quero que terminemos desse
jeito.
- Não posso
ficar com o carro!
- Cala
boca e entra que vou te ensinar! – Disse Taylor me dando as instruções ao passo que consegui sair do lugar.
- Onde
deixo você?
- No
aeroporto ué. – Respondeu
Taylor brincando.
- Como
faço pra fechar o teto para que não sejamos visto, se bem que acho impossível
não chamar atenção com esse carro.
- Não
reclama! Sabe o que tem em mãos Sally?
- Um
carro?
- O
carro. Não um carro qualquer. Você está dirigindo um conversível com motor V8
de 420 cv e que hoje pertence a um fabricante indiano. É o XKR, versão mais
esportiva do já veloz XK, da Jaguar. Produzido na Inglaterra, o modelo consta
da lista das lojas brasileiras, mas é figurinha difícil de achar até em regiões
mais ricas. Percebe a importância do meu presente?
- É lindo...
Macio... Incrível. Quanto custou?
- Não
revelo preço de um presente. Desculpa, mas é uma tradição!
- A
internet não liga para sua tradição... Vou ver quanto custou depois.
Taylor me observava atentamente. Não havia
como explicar seu semblante. Ele parecia alegre e preocupado. Era noite...
Chegamos ao aeroporto. Estava lotado. Não achei lugar para estacionar. Após uma
busca achei uma vaga longe. Não havia nenhum carro, estava escuro e com algumas
caixas de papelão por perto.
-
Chegamos! – Disse
Taylor.
-
Sobrevivemos! – Brinquei.
- Você
sabe que se descer todos vão ver você, e além do mais você terá que voltar
daqui a dois dias para promover Amanhecer – parte 2!
- Não
importa Sally! Eu cumpri minha missão! Só tem uma coisa que ainda não disse.
- O que ?
- Please, forgive
me, i can´t stop loving you!
Quando Taylor
disse “Por favor, perdoe-me, não posso parar de amá-la”. Perdi o controle e o
beijei. E Taylor também perdeu o controle e me correspondeu. Naquele momento,
não importava se ele desceria do carro, ou se tudo acabaria... Nós queríamos um
ao outro e tudo era tão intenso que nos envolvemos de uma forma caótica e
inesperada. Taylor me beijou colocando suas mãos no meu pescoço e nuca me puxando.
Cedi e me inclinei para beijá-lo mais confortavelmente.
Suas mãos
apertaram minha coxa e em seguida beijou meu pescoço acariciando minha coxa, e
subindo meu vestido delicadamente até tocar na minha calcinha. Isso me fez
delirar de tal modo que sentei em cima dele no banco do carona.
Taylor subiu
meu vestido de maneira mais alvoroçada, nunca parando de me beijar. Não havia
como tirar a calcinha, então Taylor apenas a afastou tocando carinhosamente e
beijando meu pescoço.
Envolvida em
suas carícias experimentando a maior adrenalina, não bastava estar no ápice do
prazer, eu ainda sentia o medo de sermos pegos no estacionamento do aeroporto e
isso era ainda mais alucinante.
Deslizei
minhas mãos sobre seu busto e em seguida subi sua camisa. Eu precisava sentir o
calor dele novamente. Taylor não cogitou por um momento, e ele mesmo se dispôs
a abrir o zíper da calça, mas também, não a tirou... Só abaixou – a.
Era incrível
a sensação de senti-lo penetrar de uma forma tão repentina e excitante. Era
algo que nunca havíamos experimentado. A união de sensações me fez sentir
vontade de gritar!
O carro
acabava de ser inaugurado de uma maneira inusitada que o tornaria ainda mais
único. Ele havia sido palco de um espetáculo de prazer entre duas pessoas que
se amam...
Taylor
flexionava meu corpo de acordo com seu agrado, e o carro seguia nossos
movimentos sendo cúmplice do mais louco prazer. Nunca imaginei viver algo mais
louco, e pelo semblante dele, era algo que ele também nunca tinha feito.
A sensação de
que era proibido tornava tudo ainda mais especial e enquanto suas mãos tocavam
meu corpo eu sentia-me envolvida de maneira que eu não me importava que tudo
chegaria ao fim.
Taylor me
surpreendia mais uma vez. Alucinado, tirou todo o meu vestido e começou a beijar
meus seios afagando delicadamente. Eu achava que iríamos parar a qualquer
momento quando ele se desse conta do que estávamos fazendo. Taylor pediu que eu
me afastasse, e ao dar espaço ele deitou no banco de trás e retirou por
completo suas calças. Em seguida me olhou por meu segundo a cara mais safada e
doce que só ele sabe fazer. Perdida e totalmente entregue ao momento me uni a
ele no banco de trás...
Taylor me
puxou para que eu deitasse em cima dele, e levantou meus cabelos, tirando as
mechas que caiam na minha face para visualizar meu rosto. Devido ao calor,
nossos corpos suavam tornando tudo ainda mais íntimo de tal forma que não havia
diferença entre eu e ele, éramos uns só, envolvidos, penetrados, e totalmente
fiéis aos nossos impulsos.
Eu dominava a
maior parte do tempo, mas Taylor mudou isso, e me virou antes que eu pudesse
fazer qualquer outra ação, ele estava em cima de mim. Era algo
impressionantemente revigorante, suas costas largas que eu abraçava e arranhava
vagarosamente me deixava ainda mais concentrada nas sensações.
Os movimentos
dele pareciam ser feitos para me causar o apogeu do prazer, com minhas duas
mãos pressionava seu bumbum sobre mim, enquanto Taylor mordia meu pescoço
serenamente. Seguidos por movimentos duplos e intensos chegamos ao auge e o que
era inevitável aconteceu... Ali abraçados, Taylor deitou sua cabeça sobre os
meus seios e eu fiquei a acariciar seus cabelos... Suados, extasiados,
mórbidos... E realizados... Até ali sobreviveu nosso amor.
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