Fanfiction: Uma chance com Taylor Lautner – Capítulo 38: Amor e ódio
“I can see the pain living in your eyes and I
know how hard you try. You deserve to have so much more. I can feel your heart
and I sympathize and I'll never criticize all you've ever meant to my life. I
don't want to let you down, i don't want to lead you on, i don't want to hold
you back. From where you might belong”.
“Eu
consigo ver a dor vivendo nos seus olhos, eu sei o quão duramente você tenta. Você
merece ter muito mais. Eu consigo sentir seu coração e me compadeço, e nunca
criticarei tudo que você algum dia significou para minha vida. Eu não quero te
desapontar, eu não quero te iludir, eu não quero te manter afastada de onde
você talvez pertença”.
(Trecho – Goodbye - Air Supply).
Mesmo muito
cansada, não fisicamente, mas psicologicamente, acordei e olhando no relógio,
já eram 9 da manhã, embora Taylor ainda não tivesse desperto, não parecia tão
cansado quanto eu. Seu semblante era de fleuma, parecia um anjo que havia caído
na minha cama e se recusava a acordar. Admirei a perfeição dos traços da sua
face desejando vê-la todos os dias para sempre.
Era o meu Taylor que estava ali... Meu tudo.
Levantei e
preparei um café da manhã reforçado para acordá-lo de um jeito muito especial,
e retornei ao quarto observando que ele ainda dormia. Eu precisava acordá-lo ou
tudo se esfriaria, então beijei suas costas lentamente e sussurrei “bom dia” ao
seu ouvido, mas ele nem se moveu. “Eu o
havia matado na noite anterior?” imaginei.
Continuei
convidando-o a se levantar dizendo que havia preparado seu café da manhã
especial, mas ainda assim ele não se movia, então dei as costas para colocar a
bandeja na mesa que havia ao pé da cama e me assustei quase deixando tudo cair
ao chão. Taylor me agarrava pela cintura beijando meu pescoço e pegando-me no
colo me deitou na cama, e dessa vez, ele admirava os traços do meu rosto.
Ao ver seus
olhos penetrados nos meus desejei por um segundo saber o que ele estava
pensando... Era algo que ele nunca havia pensado antes, pois ele nunca havia me
olhado dessa forma. Tentei falar sobre o que eu havia preparado para o café,
mas ele interrompeu minha fala com um beijo longo e intensamente ardente, de
forma que me entreguei completamente retribuindo com igual ou maior
intensidade.
Taylor
havia recuperado suas forças, mas ele estava diferente... Suas carícias eram
mais serenas, seus beijos tornaram-se pacíficos e compassados enquanto ele focalizava
meu rosto minuto a minuto e acariciava meus cabelos com afagos tão sublimes que
me fazia viajar em outro universo pediu desculpas tão baixo que mal pude
ouvir...
Toquei
minha mão levemente em seu rosto e Taylor deitou sua face sobre ela me
desarmando de tanta dor ao vê-lo tão faminto pela minha atenção, ele sabia que
estava me perdendo... E isso doía em mim... Tive vontade de dizer a ele que eu
não desistiria dele e falar sobre meus planos de ser modelo, mas isso o
deixaria furioso e estragaria o momento. Era difícil para Taylor entender que
eu tinha vocação para ser artista devido o alto grau da minha timidez e
inocência em algumas situações, mas para merecer ele eu estava decidida a
superar tudo.
Taylor não
tinha medo de demonstrar que gostava de pequenos gestos, e isso aumentava a
confiança que eu tinha no nosso relacionamento, e por amor a ele eu buscaria
suporte emocional para superar tudo e chegaria ao topo de modo que ele olhasse para
mim e se visse ao meu lado.
Achei que
fossemos mais além das carícias, mas ele só queria me dar carinho... Era muito
gostosa a sensação das suas mãos nos meus cabelos, dos seus beijos, suas
mordidas leves e a maneira que ele cheirava meu corpo como eu fosse a pessoa
mais especial do mundo, era um sonho, e havia chegado a hora de acordar. Taylor
levantou-se da cama e pegou a bandeja com o café e brincou como se ele é quem
tivesse preparado para me levar na cama. Muitas vezes, ele se comporta como um
bobo, e isso é tão adorável que chega a doer...
-
Então? Gostou do café que eu preparei? – Perguntou Taylor brincando.
- Ah,
sim amei. – Respondi
em tom de brincadeira, mas sem sorrir.
- Essa
noite foi a melhor noite da minha vida. – Disse Taylor serio.
- Fico
feliz que tenha gostado, tive medo de parecer ridícula.
- Você
foi perfeita. Fiquei surpreso com sua ousadia e com esses brinquedos que você obteve.
- Eu
precisava me desculpar por tudo que eu disse... Pelas acusações, pelos
julgamentos. Não quero ter outra discussão dessas nunca mais.
- Não
teremos outra discussão Sally. Nunca mais, prometo.
-
Nunca mais é muito tempo, Taylor e não prometa o que não pode cumprir.
- Sua
insistência chega ser irritante Sally. Seu otimismo me enjoa, porque você não
vive no meu mundo. Eu nunca vou te pedir para deixar de sonhar, mas implore que
me tire dos seus sonhos.
- Você
é meu sonho Taylor...
- Eu
agradeço pelos bons momentos... Por tudo – Disse Taylor quase chorando.
- Não
fique assim... Odeio ver essa sua expressão de agonia! – Pedi calmamente.
- Não
há nada que você possa fazer Sally, essa agonia é inevitável.
- Não
precisa ficar com essa agonia. Leve-me com você!
- Não
posso... Meu amor... Eu levaria... Mas... Realmente não posso.
- Vou
te dar a última chance Taylor: leve-me com você ou... – Taylor cortou antes que terminasse a ameaça e
gritou:
- Você
não entende! Você não percebe o que está me pedido? Você percebe seu egoísmo
Sally? Você sabe do que eu abriria mão por você? Você é só uma pessoa, e eu
tenho outras pessoas na minha vida. Não posso abandonar tudo por você. Minha
vida não começou no dia em que eu te conheci.
- Não
me diminua Taylor... Não diga que sou só mais “uma” – Enfrentei-o.
- Não
te diminui Sally. Eu não disse no sentido de você ser só mais uma, eu disse no
sentido de que você é só uma mulher e eu não posso escolher entre você e minha
família... Você distorce tudo que eu digo. Que droga. Acorda... Por favor – Disse Taylor em um tom mais baixo vendo que eu já
desabava em lágrimas.
- Quem
está falando em escolher entre eles e mim? Se você ficar comigo eles serão
obrigados a me aceitar, porque você sempre será filho, irmão, sorinho, neto,
mas eu não... Família não muda Taylor, mas casais e relacionamentos sim. Talvez
eles aprendam a gostar de mim...
- Eu
estou cansado Sally. Já gastei todas as minhas forças tentando te fazer
entender que as coisas são complicadas em Hollywood, mas desisto.
- Eu
posso suportar. Por você eu enfrento tudo... Mas não me deixe aqui Taylor...
Não vou conseguir ficar nesse apartamento, tudo aqui me lembra você... Não
posso dormir nessa cama, ou naquele carro que tem seu cheiro.
- É
simples, venda o carro, compra outro apartamento e se muda.
- Eu
vou vender o carro assim que eu puder... Fique tranquilo. Ele será meu
passaporte.
- Eu
não ligo... É só um pedaço de ferro. – disse ele zangado.
- Um
pedaço de ferro que me lembra você. – Insisti.
- Que
seja. – Encerrou Taylor.
- Eu não
posso deixar essa casa... A qui tem
os poucos vestígios dos nossos momentos...
- Você
vai viver de lembranças? Você tem 18 anos, pelo amor de Deus. Viva sua vida...
Esqueça tudo que passamos, fique com alguém...
- A
lista de pessoas que querem me namorar não é tão extensa como a sua Taylor...
- Sua
lista tem Ashton Kutcher esqueceu?
- É...
Tem razão... Ashton vale por todas as suas ex-namoradas. Pelo menos em
qualidade.
-
Hum... Não sei por que as pessoas acham que as críticas às minhas exes me
afetam... Porque sinceramente... Não dou a mínima.
- Deve
ser por isso que você aceita a rejeição de todos a mim. Talvez seja porque você
não dá a mínima... Sou só mais uma...
- Você
não é mais uma... Eu juro...
Ele queria
me deixar com raiva... Tudo que ele dizia era proposital... Eu chorei por ter
que deixá-lo, afinal eu não sabia se meus planos dariam certo, mas tudo era
mais doloroso para ele porque ele me perdia definitivamente... Eu via sua
angustia... E ele se virou de costas para não olhar no meu rosto. Eu não queria
que sua última lembrança fosse essa. Então achei que poderíamos terminar de uma
forma mais ilustre e me aproximei abraçando pela sua cintura. Achei que haveria
alguma rejeição, mas ele apertou minhas mãos entrelaçadas na sua cintura na
altura do umbigo.
Ficamos
pensativos por um tempo, e aproveitei para viajar no cheiro tão suave que
exalava do seu pescoço, e do seu cabelo tão macio e perfumado... Os momentos
que tínhamos vivido não podiam ser apagados como se fosse um rabisco a lápis no
papel, não dava simplesmente para ignorar tudo e passar uma borracha, e ele
sabia disso.
Taylor se
virou com as duas mãos na minha face me pedindo desculpas pela sua breve
irritação, isso acabou deixando-o com um aspecto deslumbrantemente vulnerável e
irresistível que me levou a fazer um último pedido enquanto sussurrava em seu
ouvido após abraçá-lo densamente “Faz mais uma vez comigo?”.
Taylor me
pegou no colo, mas não me levou de volta a cama, ao contrário desceu as escadas
comigo nos braços e deitou-me lentamente no sofá enquanto me dava um longo
beijo até que minha cabeça encostasse-se na almofada do confortável sofá da
sala. Eu usava uma camisola vermelha com rendas pretas e Taylor a subiu
lentamente beijando minhas cochas e com seus lábios úmidos seguidos de leves
toques...
Enigmaticamente
Taylor lançou um olhar sobre minha barriga e beijou meu umbigo carinhosamente
subindo até meus seios onde terminou de retirar a camisola retomando com outro
beijo que me efervescia, enquanto eu amaciava seus cabelos enroscando-os aos meus
dedos.
Ele fazia
mais uma vez comigo... Uma última vez... Tudo foi estritamente calmo e suas
carícias e até mesmo os gemidinhos de prazer que saiam da sua boca era com a
voz cada vez mais distante me fazendo nunca querer soltá-lo... Taylor tocava
seus lábios densamente nos meus me transbordando de impulsos ativando as áreas
do prazer do meu corpo de tal modo que eu seguia cada movimento do seu belo
corpo sob o meu... Taylor tinha um jeito especial de mexer... Ele bamboleava
sua cintura, e eu seguia com meus movimentos para impedir por um segundo que a
penetração fosse interrompida...
Taylor lambia
meus seios fazendo com que eu me rendesse ainda mais aos seus estímulos... Eu arranhava
suas costas fortes e explorava suas curvas masculinas tão flexíveis e delicadas,
sentindo o sabor do canto de seus lábios antes de mergulhar novamente dentro da
sua boca a ponto de estremecer...
A temperatura
da nossa relação aumentou, e mesmo em cima do sofá, não tivemos nenhuma
limitação, exceto um pouco de forcinha do nosso corpo todo. Enquanto Taylor me
beijava lentamente, continuei abraçando-o explorando seu corpo com meus lábios úmidos
beijando a pontinha da sua orelha gelada, cheirando seu pescoço tão bem
desenhado, sua nuca aromática, seus peitos tão macios, lambendo sua barriga tão
desejada e arranhando suas costas fazendo-o delirar...
Os
movimentos mútuos do nosso corpo mantinham uma conexão abrasadora turbinando a
excitação estimulando-nos a trocar de posição minuto a minuto... Por várias
vezes, passei a língua devagar sob suas costelas descendo até sua virilha iniciando
nova posição seguidas de movimentos que nos levaram a extremidade do deleite...
Ele não foi
selvagem... Era muito intenso e demorado em tudo, sempre com atenção dobrada e
delicadeza com meu corpo, com suas carícias, com seus beijos longos e pacatos
desfrutamos dos nossos últimos momentos juntos e ficamos abraçados na cama
vendo a tarde chegar... Não havia nada que pudéssemos dizer por que as palavras
não serviam para nada, já que tudo que iríamos fazer seria diferente do
realmente queríamos. Cansada adormeci nos braços do homem que eu mais amava
desejando que o tempo parasse e que nunca mais ficássemos longe um do outro.
Quando
acordei não havia mais seu perfume no ar... E para meu desespero, Taylor não
estava ao meu lado. Sai a sua procura no quarto e fiquei perplexa ao me deparar
com a cama perfeitamente alinhada com um lençol novo que Aléxia havia comprado,
desesperadamente dirige-me ao banheiro e notei que não havia um sinal sequer
das pétalas de rosas, velas, sais de banho ou espuma na banheira ou qualquer
vestígio da noite passada. Tudo estava organizado, limpo e seco como se a noite
nunca tivesse existido, e nem mesmo o suave toque de incenso foi substituído
por um desodorizante de ar que eu desconhecia.
Corri até a
cozinha com a esperança de que o encontrasse comendo alguma coisa, mas do mesmo
modo, a louça estava lavada, seca e guardada e até a cafeteria parecia nunca
ter sido usada. Essa foi a primeira vez que eu odiei Taylor profundamente...
Ele se foi
e levou com ele qualquer vestígio de que nossos momentos haviam sido reais...
Procurei pelos lençóis na área de serviço, mas ele havia levado consigo até
mesmo a fantasia da chapeuzinho vermelho e a caixa com todos os acessórios,
jogos e brinquedos...
Chorei ao
ver que seu cheiro e as marcas do seu corpo amarrotados nos lençóis da cama
eram agora inexistentes. Desci até a garagem, e o carro que ele havia me dado
também não estava lá. Procurei o síndico do prédio para saber o que havia
acontecido com meu carro e antes que eu pudesse dizer qualquer coisa vi o carro
entrando pelos portões do condomínio, implorei a Deus para que fosse o Taylor,
e fiquei chocada ao ver a porta do carro se abrir e sair um rapaz com a chave
do carro com o uniforme de um lava-jato. Presunçosamente ele mandou lavar até o
carro para que eu não pudesse sentir seu cheiro no banco do passageiro. Eu não
entendia como ele havia conseguido fazer isso já que não falava português ate
que entendi que sua equipe estava no Brasil, e tudo que eles mais queriam era
que Taylor encerrasse esse assunto e sua história comigo.
Atormentada,
lamentei por ele ter levado com ele uma parte de mim... Talvez a mais
importante. Jurei para mim mesma que nunca mais amaria ninguém novamente... As
cicatrizes que ele deixou na primeira despedida foram abertas em grandes
feridas e meu coração de encheu de um misto de amor e ódio pela sua covardia,
pela sua ousadia e pela crueldade com que tirou de mim o pouco que eu
necessitaria para suportar o vazio que ele deixou...
Imagine
você tendo o amor de Taylor Lautner, seus beijos, suas carícias, seu corpo
envolto do seu... Imagine se ele pudesse te amar e se você pudesse por um
instante saber que seu amor é correspondido... Imagine abraçá-lo todos os dias
e ouvir sua doce voz pela manhã... Imagine como é acordar ao lado dele e ver
sua face marcante, seu sorriso sincero e poder acariciar sua pele tão macia
sabendo que ele é apenas seu... Imagine ouvir um eu te amo e ver cada traço do
seu rosto abrir um sorriso que flor alguma poderia trasladar... Viva um sonho
como sempre quis... E ao acordar abrace a solidão e a realidade cruel de que
tudo não passou de mais um devaneio de fã... Veja que sua vida ainda é a mesma
vazia e chata onde ele não esta incluso, imagine isso e entenderás como eu me
sinto agora (...).
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