Fanfiction: Uma chance com Taylor Lautner – Capítulo 41 – O retorno!


Capa: Jéssica Keli

Ilustrações: Val Barreto
Texto/Fanfic: @ValzinhaBarreto
Ilustrações/Gifs: Aléxia Augusto.
Musica tema : 93 Million Miles - Jason Mraz  

A apresentação da Larissa foi muito boa, e ao vê-la no palco, os aplausos, a admiração das pessoas me fez sentir que eu estava em casa. Era isso que eu queria fazer, atuar, soava absurdo quando eu dizia em voz alta, mas eu tentaria de tudo para atingir meu alvo. Nathália me ofereceu uma participação na peça alguns dias depois, fiquei muito nervosa, apavorada, mas participei e recebi alguns elogios, apesar de saber que eu estava dando pouco de mim, eu queria dar 100% e quando chegasse a esse patamar seria perfeito.



Após algum tempo, percebi que a dor que eu sentia e a saudade, ainda eram iguais. Taylor era tudo que eu mais queria isso o tempo não havia capaz de apagar ainda, e sinceramente eu duvidava que esse sentimento passasse um dia. Ele ainda estava dentro do meu coração, marcado, tatuado, ferindo e mostrando que não se ausentaria tão facilmente. Era dia 23 de dezembro:



- Bom dia Sally!!!!!





- Bom dia Aléxia!!!!






- Vamos comprar nossa árvore?





- Ah, sim, claro. Todos os anos compramos nossa árvore de natal juntas, esse ano não será diferente, porque seria? 



- A tradição não está completa. Falta o Nícolas. – 



Respondeu Aléxia me lembrando o motivo do ar fúnebre que invadia a sala.



- Uma hora ele tem que aparecer Aléxia.





- Não acredito muito nisso.




- Como não acredita? Ele é meu irmão e ligou para você e não para mim!



- Ele ligou para saber como você estava Sally. Ele pode ser um galinha pervertido, mas se preocupada com você e seus pais. Até com mesmo com seu pai que foi o motivo da sua ida.



- Meu pai e o Nícolas são muito parecidos. Por isso brigam tanto. Eles são como um espelho.




- Parecidos? Claro que não Sally. Seu pai não é safado.




- Ele não é “mais safado”,  tem uma diferença. Ele era safado, minha mãe conta várias histórias do quanto eles se conheceram. Ficaria surpresa.



- E como ele mudou dessa forma?







- Com o nascimento do Nícolas! – Respondi.




- Seu pai mudou por causa do filho? Parece coisa de novela esse tipo de transformação que chega com a paternidade.



- Nícolas também vai mudar. Ele é jovem e está só passando uma fase. Um dia ele vai cansar e querer casar, ter filhos e ficar com alguém que ele ame.




- Não consigo imaginar Nícolas amando alguém que não seja ele mesmo.


Eu e Aléxia compramos nossa árvore e a enfeitamos com tudo que gostamos. Ficou linda. Colocamos nossos presentes debaixo da árvore. Meus pais viriam para passar o natal conosco, e os pais de Aléxia também. Nós não iríamos preparar a ceia, era por conta deles. Decoramos a casa, e com todo aquele clima não pude deixar de pensar em como seria o natal do Taylor, era doloroso admitir que depois de tudo, eu ainda queria estar com ele em cada momento da minha vida.

Ouvi uma batida na porta.


- Quem será? 







- Não sei, eles só deveriam chegar amanhã.


Ao abrir fiquei pasma. Sua pele estava tão rosada, marcada pelo bronze do sol, seus olhos claros abriam e fechavam dissimulados, bandoleiro. Seus cabelos partidos meio de lado com alguns fios caindo sobre a testa e outros ousando espetar acima da cabeça. Eu não podia acreditar:




Atrás de mim eu não conseguia me virar para ver Aléxia, mas sua respiração ofegante me mostrava que estava tão pasma quanto eu. Era Nícolas.


-Oiiiiii irmãzinha???? Feliz Natal!







- Feliz natal? Eu te vou te matar Nícolas.




- Cadê seu espírito natalino Sally? - Disse Nícolas entrando e fechando a porta.





- Dane-se o natal! Onde você esteve?




- Uiiiii! Amiguinha nova. Gostosa heim... Adorei! É um prazer. – Disse Nícolas olhando Aléxia da cabeça aos pés.




- Ela não é uma amiga nova Nícolas!





- Ah nãoooo? Foda-se! Quero ver Aléxia. Estou com muuuuuita saudades!


Aléxia estava em choque e tão apavorada diante do grande amor da sua vida, que foi incapaz de dizer que era ela mesma. Nícolas não conheceu Aléxia devido a todas as transformações que ela havia feito e foi até a cozinha ver o que tinha na geladeira para comer. Ele não pedia licença, era um boa vida e se agregava em qualquer lugar.

Aléxia sentou-se no sofá e principiou seus primeiros soluços de choro e decepção. Seu primeiro amor ainda estava igual, o mesmo safado de sempre, só seu amor pelo safado é que aumentava cada dia mais.

Aléxia voltou ao quarto para que Nícolas não a visse no estado em que estava. E eu aproveitei sua ausência para esclarecer tudo a ele. Falei sobre a academia, o aparelho e tudo que Aléxia fez para melhorar sua aparência, mas não revelei que era por causa dele.

O amor de Aléxia era guardado a sete chaves dentro do seu coração, e mesmo eu me esquecia às vezes, que ela era apaixonada por ele.  Muitas e muitas vezes tive vontade contar como ela sentia, ao Nícolas para ver se ele mudava sua postura, mas era da natureza dele não se importar, ele dizia o que pensava sem escolha de palavras, era direto e objetivo e muito aberto com relação a tudo, e o caso da Aléxia era uma decisão que tinha que partir dela, eu nunca usei minha autonomia para influenciar em nada, nem opinava, tentando ser sempre imparcial, já que se tratava do safado do meu irmão.

Nícolas ficou perplexo ao saber que Aléxia esteve diante dele, sem que ele notasse isso, sentiu-se culpado pela forma como tratou ela, ele era um canalha, mas não misturava as amizades com sexo, muito menos ela, que ele via como nossa irmã. Após se recompor Aléxia desceu temendo o olhar de Nícolas para a nova Aléxia.

- Noooooosa! Você tá muito gata, Aléxia. Nem te reconheci. Desculpe-me por isso, e pela forma como falei com você. Eu não como minhas amigas, você me conhece melhor que ninguém. Achei que fosse carne nova que Sally tivesse trazido de Los Angeles.


- Como sabe sobre Los Angeles? – Interrompi imediatamente.




- Eu vejo TV Sally! Quem não viu você e o bonitão de Two and Half Men passeando pelo Rio de Janeiro, depois naquela premiação que eu daria tudo para estar presente.


- Não é nada demais Nícolas, somos apenas amigos.




- Ah! Sim... Sei! É bom mesmo... Seria triste eu ter que esfregar a cara dele na calçada do teatro chinês.




- Que? Nícolas... Olha muitas coisas aconteceram enquanto você esteve fora; Quando você  abandonou com a nossa família desmonorando eu fiz muitas coisas e uma delas foi crescer. Não sou mais sua irmãzinha...



- É verdade você está diferente. Você perdeu seu cabaço Sally?  Diga-me o nome de um ator que você goste?



- Taylor Lautner – Respondi.





- Combinado então... Eu vou esfregar a cara de Ashton Kutcher na calçada da fama bem em cima da estrela com o nome do Taylor Okay?



- Isso seria injusto e ao mesmo tempo irônico.





- Não vejo a ironia. – Disse Nícolas confuso.





- Esquece Nícolas. – Encerrou Aléxia conhecendo seu temperamento explosivo.



- Porque você voltou? 




 Perguntei mudando de assunto.



- Eu estava cantando em casas de Show na Bahia, mas não tive muita sorte, exceto pelas piriguetes que me deram uma surra de buceta nas noitadas a fora..


- Você vai ficar para a ceia amanhã? 




- Não! Prefiro evitar um confronto com o advogado do diabo.





- Olha o respeito com o papai Nícolas.




- Coitado do diabo. – Resmungou levantando-se e abraçando a mim e Aléxia.




- Aonde vai?





- Eu vou indo. Depois do natal, se os coroas forem embora, venho comemorar o ano novo com minhas mulheres favoritas. Aqui está meu telefone e o cartão do hotel onde estou hospedado.


Nícolas foi embora, e às 23h10min meus pais chegaram ao Rio Janeiro. Comemoramos o natal de maneira muito triste, porque mesmo sendo uma data especial, meus pais mau se falavam, Aléxia lastimava a ausência de Nícolas e eu a do Taylor.

Infelizmente o ano novo não foi diferente, exceto pela ligação de feliz ano novo do Ashton que eu confesso que não esperava. Era estranho que após todo esse tempo ele ainda se importasse comigo.

Na virada do ano também desejei estar com o Taylor e tudo me lembrava ele ao notar o quanto ele fica ainda mais perfeito quando usa branco. Meu coração doía, despedaçado, sem notícias, sem saber o que me aguardava.

Esse mês de janeiro foi o mais longo da minha vida, mas passou e eu pude dar às boas vindas a fevereiro. Era a hora do meu ensaio de fotográfico com a Ford Models, era tudo ou nada. Meu nervosismo aumentava a maneira que eu via os primeiros sinais entre as nuvens, o céu azul, e os luxuosos prédios de Los Angeles.

Após tanto tempo, eu andava pelas ruas de Los Angeles sempre esperando tropeçar nele. Fiquei no Hotel Beverly Hills. Eu teria ficado na casa do Ashton, mas além de ele estar em Paris, eu não queria ser alvo de mais especulações, embora não fossem nada se o alvo fosse eu e o Taylor.

É impressionante como as coisas mudam quando não estamos diante do verdadeiro amor. Pelo Taylor eu teria enfrentado tudo e a todos, e era uma pena que ele não pensasse assim. O que tornaria todo o processo ainda mais difícil... A batalha começou! Olá Los Angeles?




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Então amadas leitoras, começa agora a nova fase da Fanfiction! Curiosas? Comentem! Estou ansiosa para contar o que vem por aí! Até sábado, esse capítulo foi básico, mas teremos mais ação em breve. Ação, romance... Vocês sabem!



Atenção: o comentário sobre os baianos não expressam a opinião da equipe ou da autora e sim um paradigma disseminado por pessoas alienadas que interpretam o jeito manso de falar e fazem analogias sem sentido. Assim como os comentários sobre o estado de Rondônia onde dizem não ter civilização ou só ter índios. 



 
 
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