Fanfiction: Uma chance com Taylor Lautner – Capítulo 44: Vidas que se cruzam.
Capas: Jéssica Keli & Eduarda Mautner
Ilustrações: Alexia Augusto
Texto/Fanfiction: @ValzinhaBarreto
Música Tema : Hall of Fame - The Script feat. Will.a.m
Narração de Sally Tedesco:
A ausência
do Taylor me deixou vulnerável de uma forma que eu nunca imaginei. Era algo
assustador, ainda mais ao me deparar com todo o charme do ator mais bem pago da
TV americana.
Ashton me
observava no banco do passageiro, ao passo que atentava para o trânsito. Ao
parar em um semáforo fez uma carícia em minha face, percorrendo sua mão sob
meus cabelos, em seguida retomou o volante. Eu gostava do seu toque, era uma
sensação boa, diferente, e por mais que me assustasse, era natural...
Ao parar em
frente do Hotel onde eu estava hospedada, Ashton encostou sua cabeça no volante
por alguns segundos como se pensasse sua próxima ação:
- Você
está bem? – Perguntei
vendo-o triste.
-
Estou sim... Só uma dor de cabeça tem me incomodado.
- Por
favor, suba e deite um pouco. O quarto onde estou não é como os que você
costuma se hospedar, mas acho que você poderia deitar um pouco.
- Eu
aceito a cama...
Ashton entrou
comigo e a recepcionista do hotel observava incrédula sua presença, assim como
alguns hóspedes abismados ao vê-lo andar pelo corredor que levava a cada
quarto.
- E
então? – Perguntei querendo
saber o motivo da dor de cabeça.
-
Problemas... Não quero falar sobre eles... Como tem passado?
-
Superando...
- Você
ainda gosta dele não é mesmo?
-
Sim... Mas não como antes.
- Isso
significa o que na linguagem feminina?
-
Significa que estou decidida a esquecê-lo.
-
Porque isso soa tão falso? – Disse Ashton deitando sob a cama.
-
Talvez seja falso... Eu posso estar sendo ingênua, mas não custa nada tentar.
- Não
tente Sally... Consiga!
-Eu
quero Ashton... Eu juro que quero esquecer ele, e seguir com a minha vida, mas
tudo fica cada vez mais difícil.
- É
difícil, mas não é impossível... Pode contar comigo sempre.
- Eu
sei que posso...
- Quer
beber ou comer alguma coisa? Eu posso pedir algo.
- Eu
quero tapioca com manteiga e café com leite.
- Não
tem tapioca nesse hotel Ashton!
- Mas
é o que eu gostaria de comer...
-
Estou surpresa... Onde viu tapioca?
- Eu
não só vi como comi.
- Serio?
OMG, eu sempre pude comprar, mas nunca me importei tanto...
- É
porque você é brasileira Sally. Eu sou fascinado por cozinha amazonense.
-
Poucas pessoas me surpreendem... Como eu podia imaginar que um ator famoso como
você já ouviu falar do Amazonas se nem mesmo algumas pessoas de São Paulo e Rio
de Janeiro conhecem.
- O
Amazonas fica na região norte... Eu adoraria conhecer Manaus e os festivais de
boi bumbá ou o carnaval de Porto Velho, acho interessante a forma que eles
comemoram o carnaval, é bem diferente das escolas de samba de São Paulo, sempre
me imaginei no meio da pipoca.
- Eu
não tenho a mínima ideia do que você está falando Ashton.
-
Pipoca são as pessoas que saem pulando, dançando e bebendo atrás do trio
elétrico sem fantasia eu acho... Eles saem atrás, sem as roupas devidas.
-
Abadás você quer dizer.
-
Abadás? – Perguntou
Ashton desconhecendo a palavra.
- É
uma espécie de uniforme, uma camisa que as pessoas usam de um determinado bloco
carnavalesco.
- Viu
como você sabe um pouco?
- É
uma vergonha que você interesse pela cultura do norte do meu país e eu não
saiba ao menos do que se trata.
-
Quando voltarmos ao Brasil quero conhecer a região norte com você.
-
Ashton... Você fala como se eu fizesse parte do seu futuro.
- E
faz... Você está no meu futuro Sally... Espero estar no seu também, e que
possamos fazer algo juntos um dia...
- Já
estamos fazendo Ashton... Você está ao meu lado em um momento que seria o início
da minha carreira.
- Não
diga que seria... Diga que é o inicio da sua carreira. Você chegou mais longe
do que imaginava Sally.
- Não
estou muito confiante. Nunca fiz nada do gênero.
-
Eduarda Morais elogiou você...
-
Espero que os elogios dela convençam alguém...
- Até onde
sei você convenceu...
- O
que você está dizendo?
- Você
já está contratada Sally.
- OMG!
Sério?
- Você
vai fazer uma sessão de outtakes.
- Meu
Deus... Esperei e sonhei tanto com isso, mas não achei que conseguiria.
- A
Eduarda Morais vai agenciar você para a nova campanha da Esquire Magazine. Uma
edição dessa revista inteira só com você.
-
Senhor Jesus... Não posso acreditar! Como você sabe disso?
-
Eduarda me contou, mas você já sabia da resposta.
-
Socorro! Devo tudo a você Ashton...
- Se você
queria que minha dor de cabeça sumisse parabéns...
- Eu
falo sério Ashton... Você é muito mais do que eu poderia merecer...
- Não
sou tudo isso Sally.
- Você
é um ator famoso, multimilionário, talentoso, cobiçado, e um homem lindo e
sexy. Por isso não vejo motivos que despertem seu interesse pela minha
amizade...
- Você
não precisa entender Sally. Apenas aceite que eu me interesso pela sua amizade,
por você, por tudo que esteja relacionado a você... Simples. Aceite.
- Eu
não entendo o motivo...
-
Algumas coisas são impossíveis de entender. Apenas entenda que o que eu fiz por
você, foi porque eu quis. Não se sinta obrigada a nada por gratidão... Sério
Sally, não foi nada.
- Eu
sinto gratidão por tudo Ashton... Não há como não ser grata, mas eu nunca faria
nada pelos motivos errados, pelo menos nunca fiz...
-
Então não há o que temer... Deite-se comigo, vamos dormir um pouco.
O doce
olhar de Ashton enraizava fogo, eram como se o brilho fosse como faíscas de
desejos gritando pela minha aproximação, pelo meu toque... Pelo meu amor...
Entendendo a tensão sexual que havia entre nós, não o reneguei, todavia, me
aproximei do seu corpo lentamente e deitei em seu braço me acomodando
confortavelmente...
Ao acordar,
notei que Ashton não estava ao meu lado na cama, e aflita saí a sua procura
encontrando – o falando ao telefone na sacana.
-
Oiii! Que susto. Achei que você tinha ido embora! – Exclamei.
- Eu
nunca iria embora sem me despedir Sally.
- Que
bom... Está tudo bem?
-
Sim... Na verdade era Eduarda Morais.
- O
que ela queria? Era sobre mim?
-
Sim... Na verdade é. Amanhã cedo eu venho buscar você para concluir as fotos
que serão lançadas na Esquire. E a noite vai comemorar o sucesso do ensaio com
um jantar.
-
Claro... Onde vamos jantar?
- Vou ver
se faço uma reserva no restaurante brasileiro “Fogo de Chão”. Quero que você
tenha um pedacinho de casa.
- Não
é necessário. Podemos ir ao Chipotlle. Eu amo comida Mexicana.
- Eu
também, mas a culinária brasileira ainda é minha favorita. Então, se eu não conseguir
um bom lugar no “Fogo de Chão”, vamos ao “O red”, especialista em culinária
mexicana.
- Por
mim tudo bem Ashton... Qualquer um será perfeito.
- Na
verdade, o lugar importa se quisermos privacidade. Nesses dois restaurantes tem
uma ala VIP, que recebe celebridades e gosto muito de ter minhas refeições
reservadas, já que tenho pouca privacidade até mesmo na minha própria casa.
-
Nossa... Isso é muito ruim.
- Você
não tem idéia. Eu tenho que ir agora. Pela manhã venho te buscar para ir à
agência.
-
Combinado.
Ashton se
foi, mas suas palavras ficaram se repetindo em meus pensamentos “Eu nunca iria embora sem me despedir”, isso
me trazia uma profunda dor de modo que até meus ossos doíam e um calafrio
tomava conta do meu corpo. As palavras do Ashton ecoavam pela minha consciência
me lembrando da forma como Taylor se foi sem ao menos me dar a chance de me
despedir como merecia.
Sozinha
naquele quarto saí e andei pelas ruas esperando em cada rosto ver o semblante
que Taylor alvitrava ao meu coração, mas em alguns momentos, a face generosa de
Ashton embaçava meus pensamentos fazendo com que minha mente usurpasse a
nostalgia deixada pelos meus sentimentos dedicados a Taylor, era como se ao
pensar em Ashton minhas lembranças dos meus momentos com o Taylor se tornassem
nubladas pelas novas sensações tomavam conta que de mim.
Voltei ao
hotel, após minha caminhada, e como todos os meus pensamentos haviam me tirado
a fome, apenas tomei um banho e voltei a ler o livro “O apanhador no campo de
centeio”, e em seguida dormi para estar preparada para o ensaio, que mesmo já
sabendo que havia sido contratada ainda sentia um nervosismo tornar-se cada vez
mais intenso em poções gélidas em minha espinha...
Ashton
mandou um torpedo me desejando uma boa noite e boa sorte, e como combinado, me
acompanhou até a agência onde fiz o ensaio com vários maiôs e macacão.
Obviamente não vi as fotos, e o resultado sairia somente dia 12 de fevereiro.
Eduarda
Morais fez um contrato onde eu percebi a
necessidade de ter um agente, mas por hora Ashton me assegurou o contrato, e a
Esquire pagaria pelos outakkes a quantia de 300 mil dólares. Fiquei em êxtase
com o dinheiro e como nunca havia trabalhado, fiquei muito satisfeita por saber
que eu não tinha somente o dinheiro que ganhei com a venda do carro que Taylor
havia me dado.
Ao me
despedir da Eduarda e do fotógrafo inglês Edward Hilton, que havia sido
responsável pelas capturas dos outakkes, estava exausta. Porém, o olhar ávido
de Ashton pelo jantar em comemoração me fez superar tudo.
Ashton me
deixou no hotel e foi até sua casa para se vestir, enquanto eu briguei com minha
mala pela escolha de um vestido que atendesse a necessidade do momento, e além
do mais, eu era modelo e não mais uma fã que vai a esquina com camiseta, Jeans
e All Star.
Ashton
chegou às 19: 00, e fomos ao restaurante de comida mexicana, “O Red” onde ele
conseguiu fazer uma reserva na tão comentada ala VIP. Ashton estava
simplesmente deslumbrante, e elogiou minha roupa. Ao chegarmos a hostess
levou-nos até a ala onde havia duas reservas, uma era a nossa, e a outra
poderia ser de alguém que estivesse atrasado.
Ashton
afastou a cadeira para que eu pudesse me sentar gentilmente, e então como eu
não conhecia, encarregou-se de fazer o pedido. Era um restaurante de comida
mexicana e como sei que é o preferido do Taylor não pude evitar pensar nele, ou
no quanto seria maravilhoso se ele estivesse ali.
Ao olhar
pela porta vi mais alguém adentrando a ala VIP de “O Red”, e não me agradou, a
barba e o olhar depreciativo que saiam dele que mesmo sem estarem focados em
mim, deram-me náuseas, ele não me viu, mas seria questão de tempo até que notasse
minha presença. Tarik se sentou à mesa e pediu um vinho e mais três taças. Era
doloroso, e eu sabia o que vinha em seguida.
Tomada pelo
maior desespero que meu coração pudesse sentir, ouvi sua gargalhada invadindo a
ala VIP, como uma trovoada em meio ao silêncio da madrugada, ali estava ele,
sorridente, feliz, sem culpa, de mãos dadas com uma loira, assim, Taylor
Lautner me levou ao cúmulo do mais amargo ciúme que um ser humano podia sentir,
então implorei humildemente a Ashton que me tirasse dali.
Absolutamente tudo sobre Taylor Lautner! Aqui você encontra as melhores notícias, vídeos, fotos, entrevistas, dossiês, artigos, fan arts, desenhos e fanfics exclusivas na nossa extensão: Lautner Fanfics - O PRIMEIRO portal de Fanfics de Taylor Lautner no Brasil!
Comente, interaja e volte sempre! URL: taylorlautnermania.com