Atenção: A fic tá muito pesada. O que Ashton e Sally sentem um pelo outro é físico e não é como com o Taylor. A transição de uma relação para outra se faz necessária, então não se assustem e comentem. O capítulo ficou maior que os de costume. Boa leitura e me digam o que acham. (Val).
Quando vi
Taylor com Ashley Benson senti uma dor que me considero incapaz de descrever,
mas entendi como muitas fãs se sentem ao saber que o homem dos seus sonhos nada
mais é que uma idealização é doloroso saber que a pessoa que você mais ama
nunca será seu, mas mesmo assim é impossível deixar de amar, afinal amar Taylor
Lautner é involuntário e poucos sabem dizer como começou, apenas acordou com um
sentimento intenso no coração e sem compreender, continuou viver a sua vida sem
ele, mas ocultamente fazendo com que ele fosse parte de tudo.
Como fã
nunca tive meus sentimentos compreendidos e nunca me senti livre para
compartilhar o que eu sentia, as pessoas eram incapazes de entender meus
sentimentos, e se restringiam somente a julgá-los, como se fosse uma doença ou
um crime que eu cometia, mas a verdade é que eu nunca tive controle sobre meus
sentimentos, eu nunca escolhi amá-lo, snão existe, nem nunca existiu uma razão,
eu apenas o amei por ele ser ele mesmo, pelo sorriso, pelo seu jeito, sua
doçura, e por seus encantos que ninguém tem.
Imagine no
que se transforma um amor de fã, intenso e incondicional após ser
correspondida? Imagine ter seu cabelo tão macio e cheiroso, imaginem acariciar
sua pele macia, ter seus beijos, abraços calorosos, suas palavras doces,
imagine ouvir um “eu te amo”... Imagine sentir seu corpo, suas carícias e
noites de intenso prazer...
Eu sou a fã
que amou seu ídolo e que foi amada por ele... Eu sou a fã que teve seus sonhos
despedaçados, iludidos e o coração arrancado com seu adeus... Eu sou a fã que
cansou te lutar pelo que não vale a pena. Eu sou a fã que resolveu dar uma
chance a si mesma, a dar a uma chance a vida, a um novo amor e uma nova
realidade. Eu sou mais uma fã que sonhou com uma chance com Taylor Lautner.
Esses foram
meus últimos pensamentos até que Ashton chegasse até mim trazendo em seu rosto
aquele doce sorriso do seu personagem no filme “Idas e vindas do amor”.
- Olá!
Boa noite!
- Boa
noite!
- Você
está muito linda.
-
Obrigada. Você também.
- É só
um jantar na minha casa e só para nós dois. Não precisa disso tudo.
- Isso
vindo de um cara que está incrivelmente elegante chega ser irônico.
-
Obrigado... Vamos?
-
Claro.
- Tem
alguém aí na frente?
- Só
paparazzis que me seguiram de casa até aqui.
- Eu
sinto muito...
- Não
sinta. É minha vida... É sempre assim.
- Às
vezes imagino como seria ser famosa.
- Você
será Sally, será tão ou mais famosa do que eu...
- É
difícil de acreditar...
- Era
difícil para mim também... Hoje a fama faz parte da minha vida.
Ashton
abriu a porta do carro e segurou na minha mão até que eu sentasse no banco do
carro. Seu semblante estava feliz e tranquilo enquanto eu me apavorava a cada
segundo que imaginava o que poderia acontecer no final da noite.
- E
seu irmão?
- Ele
foi jantar no restaurante do hotel. Sorte sua.
-
Sorte minha por quê?
- Ele
é completamente maluco, ciumento e interesseiro.
- É
interessado em dinheiro?
- Em
dinheiro, em fama e em modelos.
- Ele
é esperto. Você tem que admitir.
- Ele
é esperto sim... Fique longe dele e ignore o que ele disser.
-
Certamente.
- Nícolas acha que você tirou minha virgindade e que
você vai brincar comigo.
- É
compreensível que ele pense assim. Você é jovem e inexperiente e eu sou
justamente o contrário: mais velho e experiente.
- Não
exagera.
- Não
é exagero, mas tenha certeza Sally que a única pessoa que pode brincar nessa
relação é você.
-
Temos uma relação? – Perguntei
impressionada.
Ashton parou
o carro no acostamento para me responder, mas não foram necessárias palavras
algumas senão o seu tão úmido e delicado beijo que me fez entender que
realmente iniciava naquele momento...
Antes que
voltasse a dirigir Ashton colocou uma música no som do carro e sorria a cada
palavra que tocava me deixando na mais extrema curiosidade porque eu não
conhecia.
- Essa
música é para você Sally!
- Qual
nome dessa música?
-
Purple Rain!
- É muito interessante. Quem canta? – Perguntei novamente.
-
Prince!
- Que
voz privilegiada.
-
Prince me deixa louco.
- Já
ouviu cantar alguma vez?
- Uma
vez fiquei emocionado ao saber que Prince se apresentaria na festa de gala
"Most Influential People” promovida pela revista "Time", mas
fiquei desapontado quando ele subiu no palco.
-
Porque ficou desapontado Ashton?
-
Porque ele não quis tocar nenhum de seus antigos sucessos e ficou duas horas
fazendo interlúdios de jazz com sua banda. Eu quero ver o Prince, o que canta
'Purple Rain', quero que ele toque as canções que eu conheço e gosto.
- Que
bonito você ter se emocionado.
- Sou
sensível Sally. Não sou o cara safado e mulherengo que a mídia alega.
-
Estou surpresa e feliz por conhecer você.
- Eu
também Sally... Eu também...
Quando
estava com Ashton eram os únicos momentos que o meu coração não doía e que a
saudade do Taylor não me apertava o peito, nada me sufocava e a dor não me agonizava,
eu sentia a paz que ele levara com ele enquanto eu dormia... Eu precisava do
Ashton, precisava da paz que vinha dele, da sua presença tão significativa, do
seu sorriso sincero e da maneira madura com que agia sempre ponderado a cada
ação ou palavra em seu lugar... Eu precisava me sentir segura e amada e eu
ficava cada vez mais tensa a pouco tempo de ter tudo isso...
- Não
é primeira vez que você vem aqui, então se sinta em casa! – Disse Ashton abrindo a porta.
-
Obrigada – Agradeci
colocando minha bolsa na pequena mesa de vidro que iniciava a grande sala de
visita.
-
Aquele dia no “The Red”, você não comeu direito por causa da visita surpresa do
seu ex-namorado. Então vou recompensá-la hoje com uma jantar mexicano que você
não teve naquela noite.
-
Obrigada, mas nem precisava. A culpa não foi sua.
- Uma
indecisão gera uma escolha.
- Sua escolha
não foi um erro. – Encerrei
a breve conversa sobre Taylor.
Ashton e eu
jantamos e conversamos sobre a revista, sobre nossos planos para o futuro e
sobre o quanto era bom ter a companhia um do outro.
-
Gostou da sobremesa?
-
Owwwh. Nossa. Adorei. Obrigada.
- E seu
irmão?
-
Nícolas está lá no hotel. Ele disse que tenho que estar casa até meia noite.
- É
sempre bom ter as pessoas que amamos por perto, mas não acredito que você
voltará à meia noite...
-
Sim... Estou bem mais a vontade... Vai demorar tanto assim nosso papo?
-
Vai... O tempo necessário. Quer ver meus CDs do Prince?
- Sim
quero.
-
Venha!
Ashton
tinha uma coletânea com todos os CDS e DVDs do Prince e minha vontade era levar
e ouvir até gostar tanto quanto ele.
Ashton
ficou um bom tempo me falando da carreira do Prince e percebi que até mesmo os
artistas são fãs de alguém. Eu esperava que ele me beijasse, eu ansiava por
isso. É complicado para se explicar, mas depois que experimentei o sexo ele se
tornou uma necessidade e meu corpo ansiava por carinho. Eu já não fazia nada e
talvez devido ao tempo eu estivesse muito carente... Eu almejava seu toque, sua
atenção, eu precisava de sexo, precisava satisfazer os desejos do meu corpo e
minhas necessidades eram quase explícitas, após ficar tanto tempo sem nenhum
envolvimento sexual após a partida de Taylor. Era algo tão intenso que eu não
podia controlar...
Eu olhava
para Ashton e sentia vontade de tocar no seu corpo, de beijá-lo e isso era novo
para mim, pois eu nunca havia desejado outro homem na minha vida. Eu não podia mais
suportar o cavalheirismo de Ashton e todo o respeito que ele tinha por mim, eu
precisava romper aquele diálogo, eu precisava tomar a iniciativa...
Tomei o CD
das mãos de Ashton e puxei-o para sentar... Ele seguiu meu guiamento e
sentou-se observando que eu continuava em pé. Aproximei-me e acariciei seus
cabelos e Ashton abraçou minha cintura, e então beijei sua cabeça e encostei meu
queixo sobre ela pensando em minha próxima ação.
Ashton
levantou a cabeça e olhou para cima. E então tomada pela mais serena vontade de
beijá-lo, acariciei o contorno de sua boca e toquei seus lábios tão lentamente
que mal era possível sentir um formigamento de um beijo distante,
amedrontado... Nulo.
Ashton se
pôs de pé e colocando suas mãos por trás da minha nuca me beijou intensamente
levando todos os músculos do meu corpo a desejá-lo ainda mais. Era uma sensação
diferente de estar com o Taylor, era mais física, porém igualmente prazerosa.
Ashton
cheirou meu pescoço e friccionou suas mãos pelas minhas costas e soltando em
seguida se afastou e trocou a música, colocando a música que havia tocado no
carro. A maneira que a guitarra tocava tão lentamente se unia às batidas da
bateria que representava cada palpitar do meu coração. Ashton não estava nenhum
pouco nervoso, sorria com uma doçura indescritível.
Tomando-me
pela mão direita, Ashton me abraçou e começamos a dançar a música... Enquanto
rodávamos pelo imenso quarto vi no reflexo do espelho seu semblante sereno, de
olhos fechados seguia a música como se fôssemos um triângulo inseparável.
Era surreal
estar vivendo aquilo, um homem como ele estava rendido diante de mim, ele era
só meu naquele momento, era como ter um ganho um prêmio e saber que não se poderia
manter...
Sua costa
tão larga tornava quase impossível rodear com meus pequenos braços sobre ela...
Seu cheiro era suave e ao mesmo tempo impregnava meu corpo. Os meus pensamentos
se tornaram ocos, e o vazio permeava exceto pelos grandes flashes que invadiam
minha cabeça ao desejá-lo nu e sobre mim...
Ao fim do
violino, Ashton me pegou no colo e me deitou sobre a cama esperando que eu
sinalizasse para o próximo passo, mas mesmo que quisesse relutar, nenhuma força
no mundo seria capaz de me fazer rejeitar um homem como ele... Sua sensualidade
era exorbitante, ocultava qualquer desconforto, medo ou resistência e como a
chuva púrpura deixei que suas carícias representassem cada gota que meu corpo precisava
para se satisfazer...
Desabotoei
sua camisa de cima para baixo beijando cada centímetro do seu peitoral tão
firme e tão bem desenvolvido comparado a toda nobreza que sua beleza física
podia representar... Ashton deitou sobre mim puxando meu vestido para cima e
então parou para pegar um pequeno controle remoto e apagou a luz acionando um
jogo de luz ficando apenas pequenos flocos de luz púrpura sobre a cama, era
mágico, inusitado, e tornavam nulas todas as minhas ações de timidez...
Tive dificuldade em tirar sua calça, então ele
parou por alguns instantes e tirando-a reiniciou um beijo tão caloroso que me
fez tirar meu vestido por completo lançando meu olhar sob seu corpo tão
perfeito coberto apenas pela cueca que a esse ponto era incapaz de segurar em
seu interior o imenso volume do que eu tanto queria.
Eu o vi
parcialmente e confesso que inicialmente temi, achei que seria doloroso... Tive
alguns segundos de receio ao toque, mas unindo o incentivo das mãos de Ashton e
a minha curiosidade de saber suas peculiaridades, o toquei... Era tão lindo...
Rosado, quente e pulsava de igual desejo como algumas partes bem íntimas do meu
corpo.
Ashton
desabotoou o feche do meu sutiã acariciando meus dois seios ao mesmo tempo
seguindo os flocos de luz púrpura que rodava pelo jogo de luz que ele havia
colocado sob o teto...
Inimaginável...
Essa era a sensação de ter seus lábios sobre meus seios, tão molhados e tão
estrategicamente focados às áreas que mais me proporcionavam prazer...
Ashton
descia suas mãos e lábios sobre minha barriga acariciando cada parte, como quem
examina uma escultura. A preliminar era muito demorada... Eu ansiava por
tudo...
Puxei sua
cueca retirando-a completamente e ao soltá-lo, era inevitável a penetração com
seus primeiros impulsos lentos e concentrados. Ao passo que eu relaxava e abria
minhas pernas aliviando a tensão e receio, ele entrava rasgando tão
vagarosamente que mesmo a ardência era prazerosa.
Ao penetrar
por completo, Ashton parou e sorrindo sussurrou ao meu ouvido:
- Tem
certeza que não é virgem?
-
Tenho! - Afirmei
beijando-o e pedindo que ele continuasse.
- Você
me quer? –
Sussurrou novamente.
-
Muito... Eu te quero muito.
-
Então você terá.
- Por
favor, não pare. – Pedi
quase sem voz em meio à sensação de grande prazer. Ashton queria ouvir o que se
passava pelos meus pensamentos, mas eu incapaz de narrar... Ele continuou
fazendo movimentos mais intensos ao passo que começou a dizer trechos da música
em português deixando-me ainda mais envolvida, ele beijou meus seios novamente
e sussurrou:
- Eu
nunca tive a intenção de causá-la nenhuma mágoa. Eu nunca tive a intenção de
causá-la nenhuma dor. Só queria vê-la pelo menos uma vez sorrindo, só queria
vê-la sorrindo na chuva púrpura... Eu nunca quis ser seu amor de fim de semana.
Só queria ser uma espécie de amigo. Amor, eu nunca poderia roubá-la de outro.
Está na hora de todos tentarmos atingir algo novo, isso vale pra você também.
As palavras
de Ashton ecoaram pela minha mente como uma trombeta tocada em um pequeno cômodo...
Eu o queria mais do que qualquer coisa, eu não queria que aquele momento
acabasse nunca e era perceptível que mesmo sem querer, ele havia me roubado...
Eu era sua, somente sua e não havia qualquer vestígio do Taylor naquele
momento, só ele, só nós e os flocos de luz púrpura que transitava pelo nosso
corpo enquanto a música se repetia e se repetia... Automaticamente...
Ashton
estava muito concentrando, e suas mãos eram nitidamente carinhosas deixando-me
mais sedenta a cada minuto... Ele ficou em pé na minha frente onde pude
finalmente visualizar o que me penetrava completamente, ereto, era incrível
pensar em como pude aguentar tudo aquilo dentro de mim...
A leve
ardência que seu pênis havia deixado não me inibiu em momento algum, então me
pus de pé em sua frente e o empurrei contra o guarda roupas que tinha uma das
portas abertas e Ashton caindo sentou-se em seu interior abismando-se mais
ainda a me ver sentar sobre ele... Eu o beijei.
Acima no
interior do guarda – roupas havia um cabo de madeira onde Ashton colocava os
cabides, mas estava vazio, então me apoiei neles ficando dependurada e com meu
sexo sobre seu rosto já que ele ainda estava sentado.
Ashton me
visualizou dependurada, e beijou meus joelhos, minhas coxas e abriu minhas
pernas lentamente deslizando sua língua aveludada sob meu clitóris deixando-me
alucinadamente em flamejando de prazer avistando somente o teto do quarto com
os flocos de luz púrpura e ouvindo a música e a voz do Prince penetrando no
fundo da minha inconsciência...
Desci
soltando o cabo onde me apoiava e Ashton me puxou para sentar novamente sobre,
e ele iniciando a penetração novamente com a ardência tão inerme e deliciosa,
que aumentava a cada impulso de sobe e desce levando – me a exprimir meus leves
gemidos quase inaudíveis perante os gritos que Ashton exprimia com sua voz tão
forte.
Seu gemido
intenso invadia o interior do guarda-roupa, e saindo para o quarto inibiu o som
da própria música que agora era apenas o som distante da guitarra ante aos seus
gemidos extravagantes, deixando-me consciente de que mesmo com minha
inexperiência eu o satisfazia...
Ashton se calou
por alguns minutos, apenas por envolver sua boca molhada no meu seio direito
enquanto acariciava o esquerdo e apertava causando uma leve dor que me deixava
alucinada... A ardência e os apertos que ele dava nos meios seios eram surpreendentemente
deliciosa e pouco nociva, que deixava-me ao fulminantemente e sem ar...
Mesmo com
sua boca ocupada ele ainda exprimia um gemido distante, um bufar animalesco e
envolvente... Meus movimentos intensos provocaram as primeiras gotas de suor
impedindo que ele sustentasse suas mãos em meu corpo que agora se tornara
escorregadio.
Ashton me
empurrou carinhosamente para trás saindo de dentro do guarda roupas e
beijando-me, tomou-me em seus braços e disse ao meu ouvido:
- Você
gosta de leite e vinho?
-
Sim... Porque a pergunta agora?
- Você
vai ver!
Ashton e me
levou até sua banheira com leite, vinho, lavanda e pétalas de rosas...
Colocou-me em seu interior deixando-me deslumbrada com a temperatura aquecida e
a fragrância tão boa. Nossas carícias foram retomadas instantaneamente, assim
como nossos beijos e a intensidade dos movimentos...
Ashton
havia gostado de estar no comando e dessa vez seus gemidos eram mais intensos,
mostrando que o orgasmo estava por vir... As suas mãos deslizavam apertando
minha cintura enquanto eu ainda me mantinha no interior da banheira sobre ele...
O vinho
purificava e revigorava nosso corpo. Ashton tomou sob suas mãos um óleo que
havia sobre o mármore da banheira e derramou todo o frasco sobre minhas costas
esparramando com suas mãos enquanto beijava meu ombro...
Meus
gemidos que antes eram quase sutis se igualaram aos de Ashton e atingimos o
orgasmo na mesma sintonia, no mesmo momento, fiquei categoricamente satisfeita
e jogada em seus braços compridos e corpo largo, eu não tinha forças para me
levantar, e se quer podia me mover... Aquela relação havia sugado tudo,
deixando apenas nossa falta de ar e nossos corpos grudados respirando
igualmente inertes e com a sensação de cobiça e luxúria supridas...
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