O
crítico de cinema “Brandon Judell” do “Huffington Post.com” edição dos Estados
Unidos, fez uma avaliação do filme Tracers e do desempenho de Taylor Lautner no seu último filme
lançado no trimestre de 2015. Além de fazer considerações importantes sobre a
carreira do Taylor, o crítico compara Tracers com outros filmes, critica o
diretor e o culpa pela qualidade do filme e mais. A crítica é preocupante, mas vale
a pena assistir e conferir, afinal, o crítico revela que Taylor sorri antes dos
créditos finais, e isso é o suficiente para fazer os “pássaros cantarem”. Confira
a tradução por Letícia Monteiro.
“Huffington Post.com” – TRADUÇÃO
Eu
sou um daqueles críticos “copo meio cheio" quando se trata de Taylor
Lautner. Filme após filme que eu espero que ele vá puxar a Sally Field, que
passou por The FlyingNun e Gidget de
Sybil e Norma Rae.
Será
que “Sem Saída” e “A Saga Crepúsculo: Amanhecer parte 2” poderia revelar o
interior de Laurence Olivier? Não, infelizmente. O grande garoto de pele morena
continua a ser apenas o garoto de pele morena nos dois. Além de um belo sorriso
elogiado, peitorais e abdomens são com o que os fãs do menino glamour teriam de
se contentar.
“Bem,
talvez Tracers seja o seu Wuthering
Heights”, eu estava murmurando enquanto eu fugia para o metrô na noite
passada, em direção a uma sala de cinema no centro. Eu deveria saber melhor. Eu
deveria ter verificado o currículo do diretor antes de esperar algo bom.
Nascido
em Barcelona, Daniel Benmayor já havia dirigido um comercial Schweppes com Hugh
Laurie e dois anúncios de desodorante, o que poderíamos imaginar que impediria
uma criação de arte mal feita. Havia também o recurso do Paintball, dos quais a Reel Film avalia: "um desastre progressivamente não visível que não parece possuir
um único atributo positivo, o que é realmente um tipo impressionante em sua
própria maneira”.
“Tracers”,
que provavelmente poderia ser editado, porde baixo de vários comerciais de antitranspirantes,
não é tão medonho porque ele está cheio de dezenas de pessoas que utilizam
dublês de parkour, uma disciplina que as notas do Wikipédia incluem como: "pistas de obstáculos, corrida,
escalada, balançando, manto, saltando, pulando, rolando, movimento quadrúpede e
afins.”
E
quem não gosta de ver gente quase quebrando o pescoço a cada 10 segundos,
especialmente Taylor, quando ele está realmente executando as acrobacias que pediram.
Aqui
o nosso menino interpreta Cam, um garoto que abandonou o ensino médio com um
corte de cabelo ruim, e que cumpriu pena na prisão por pequenos roubos e assim
por diante. Como final da sua sentença, agora ele está empregado como um
mensageiro e vive em uma garagem ao lado do carro de seu falecido pai, que está
precisando de muitos concertos. Bem, isso pode ser o começo de uma doce vida,
entretanto, Cam pegou emprestado $ 15.000 com uma gangue de Chinatown, que irá matar
sua senhoria e seu filho a menos que ele pague sua divida.
Felizmente,
neste momento, Nikki (Marie Avgeropoulos), uma linda moça usando um casaco com
capuz, cai de um carro em direção ao chão e em cima de Cam e esmaga sua
bicicleta. É amor a primeira vista em pleno engarrafamento, e o nosso herói se
junta a multidão aficionada por parkour, que são criminosos e amigos de Nikki.
Onde
isso tudo pode levar a todos, além de uma grande ânsia por aventura? Você está
agora se perguntando se Cam e Nikki terão uma cena de sexo ligeiramente
fumegante, para que possamos ver o abdômen de Lautner por alguns minutos e para
bloquear o diálogo do roteirista Matt Johnson?
Bem,
Taylor começa a andar sobre as mãos de cabeça pra baixo, andar de bicicleta em
inúmeras escadas, e leva um soco no estômago de muscular e tatuado vilão? E
será que o final seria mais inesperado do que tudo o que apareceu? Claro.
Mas
Taylor não sorriu antes dos créditos finais, e isso é o suficiente para fazer
os pássaros cantarem, os narcisos florescerem, e as vespas picarem. Ainda há um
deus do cinema.
