Edição americana da Revista “Etertainment Weekly” publicou
uma entrevista de Taylor Lautner falando sobre Tracers, parkour e Marie
Avgeropoulos. Taylor faz algumas revelações, como por exemplo, Ele explicou porque
Tracers demorou tanto para ser lançado, dentre outras coisas. Confiram a
tradução por Joyce Cruz:
“Etertainment Weekly [TRADUÇÃO]
Taylor Lautner voltou à cena com o filme
Tracers que está disponível nos cinemas e também já se encontra à venda.
Gravado em 2013, o filme conta a história de mensageiro ciclista que entra de
cabeça no perigoso mundo do parkour após esbarrar literalmente com uma estranha.
Lautner
conversou recentemente com EW sobre o
motivo da demora no lançamento do filme e como ele conseguiu sair ileso das
gravações quando justamente o contrário acabou acontecendo com seus coprotagonistas.
EW:
Pra você é estranho voltar no tempo e falar
sobre Tracers agora?
Taylor Lautner: É bem estranho! Eu estou tentando relembrar tudo agora. Isso é muito
louco porque já faz um tempo que nós gravamos, mas, é bem legal, já que eu não
tive oportunidade de falar sobre esse trabalho até agora.
Por que o filme demorou a ser
lançado?
Quando você trabalha em um filme independente, você primeiro tem que
levantar a grana e, só então, começar a produzir o filme meio que por sua
conta. E o nosso diretor, Daniel Benmayor, é um cara mega perfeccionista – o
que é maravilhoso. Então, quando um filme é feito desse jeito, o processo fica um
pouco mais longo do que se você já tivesse um estúdio à sua disposição antes de
começar toda a produção.
Eu soube que rolaram algumas acrobacias bem loucas e eu sei também que
você é lutador de arte marcial, mas, quantas cenas de ação eles deixaram você
fazer?
Eu acho justo dizer que eu fiz todas as cenas. O que foi muito
surpreendente pra mim. Eu fiz um treinamento pesado em Los Angeles com o cara
que é o melhor no parkour, mas, rolaram umas acrobacias muito malucas e eu acho
que eles quase me deixaram fazer todas as cenas.
E ninguém ficou preocupado com você?
Algumas vezes o produtor, que é
muito meu amigo – ele produziu todos os filmes da Saga, o que quer dizer que eu
já o conheço há seis ou sete anos – já sabia que eu amo fazer todas as minhas cenas
e que eu não ia me conformar em não fazê-las. Então, às vezes, ele chegava pra
mim e falava: “Tá legal, Taylor, eu acho que essa cena vai ter que ser feita
pelo seu dublê.” Mas, na maioria das vezes, eu acho que eles confiavam no nosso
coordenador das acrobacias e na equipe que estava trabalhando com a gente. Eu
consegui trabalhar sem me machucar seriamente, o que me deixa bastante
surpreso.
E isso é ótimo para o filme também.
É verdade. É engraçado porque eu
não me machuquei, mas, os dois coprotoganistas acabaram quebrando o tornozelo.
Eu acho que a Marie [Avgeropoulos] se machucou enquanto treinava e com o Adam
(Rayner) aconteceu quando – infelizmente, só faltavam dois dias para o final
das gravações. Então, a gente passou por tudo isso e gravamos todas essas sequências
ridículas e ele teve basicamente que saltar de uma altura de 3 metros de cima
de um telhado – cair, apoiar-se sobre os pés dele e sair correndo – acontece
que, assim que ele pisou no chão e se apoiou, eu não sei exatamente como
aconteceu, mas, ele acabou pisando de mau jeito e quebrou o tornozelo. Foi tipo
“Ah, não!” porque ele ainda tinha que filmar uma outra cena logo em seguida.
Foi uma fatalidade.
Você se lembra de alguma
acrobacia em particular que tivesse que fazer e pensou: “Ai, meu Deus! Será que
eu consigo fazer isso? Bateu um medo!
Ironicamente, a acrobacia mais
difícil do filme todo só durou 5
segundos – eu acho. O nome dessa acrobacia é “Correr pela parede” [onde]
basicamente você corre do chão e sobe pela parede. Você geralmente consegue
fazer isso em três ou quatro passadas até chegar ao teto e no último passo você
tem que desviar do teto. Mas, eu estava muito, muito, muito, alto e eles
ficaram com medo que eu não conseguisse fazer o movimento – o do último passo
onde eu teria que desviar - para chegar no teto porque eu estava bem distante
do chão.
Você continua praticando parkour
até hoje? Tipo
pulando os degraus da escada pra chegar na cozinha?
Honestamente, antes mesmo de eu
ter aprendido, eu já fazia algum tipo de parkour. Eu sou aquele tipo de cara
esquisito que escolhe o lado da rua mais difícil pra andar. Eu poderia andar
tranquilamente pela calçada, mas, não! Eu vejo um obstáculo e penso: Hum, como
seria se eu pulasse isso aqui? Pois é, eu sou bem assim.
Fonte/Source: Etertainment Weekly - EW