Capas: Jéssica Keli & Eduarda Mautner
Ilustrações: Aléxia Augusto
Texto/Fanfiction: @ValzinhaBarreto
Música Tema : Just A Kiss - Lady Antebellum
É sempre maravilhoso ver Sally descrever como é o desempenho de Taylor Lautner na cama, mas afinal, o que ele pensa a respeito? Ele é extremamente carinhoso, mas ele faria de tudo para agradar você? As coisas que ele faz são involuntárias ou ele realmente sabe como enlouquecer uma mulher na cama? Vou deixar que o próprio Taylor narre o capítulo 35 e responda a todas as perguntas:
ATENÇÃO: NARRAÇÃO DE TAYLOR LAUTNER
Acordei
pela manhã com o cheiro do seu perfume no ar... Ela não estava ao meu lado na
cama, mas minha última lembrança era de acordar de madrugada com ela nos meus
braços... Apalpei seu lugar na cama mais uma vez e ao encontrá-lo vazio senti
como se faltasse uma parte de mim... Levantei e me dirigi ao banheiro que
estava a poucos passos e Sally também não estava no banheiro...
O cheiro do
seu perfume foi mudando pelo cheiro que vinha da cozinha e ao passo que eu me
aproximava podia imaginar onde Sally estava... Era surpreendente, e às vezes eu
sentia como se nunca fosse me acostumar... Seus olhos enormes e sempre tão
azuis, seus cabelos estavam presos e seu sorriso franco me deixava ainda mais
apaixonado, lá estava ela, preparando o melhor café da manhã que um homem pode
esperar... O mais inusitado e fofo era ver a maneira como ela terminava de
fritar o bacon e os ovos usando um avental branco com bordas floridas...
Naquele
momento me imaginei pela primeira vez dividindo minha vida com alguém e por um
momento imaginei como seria se tivéssemos um filho, mas antes que eu pudesse
concretizar meus pensamentos me lembrei de tudo o que me impediria... E voltei à
realidade cumprimentando Sally:
- Bom
dia princesa?
- Bom
dia príncipe! – Respondeu
Sally se assustando com minha chegada!
-
Dormiu bem? – Perguntou
Sally!
-
Perfeitamente... E você?
- É
sempre agradável estar com quem à gente ama...
-
Junte-se a mim! – disse
puxando a cadeira para que Sally pudesse se sentar!
-
Claro... Obrigada.
-
Quanta coisa você preparou... Que horas acordou?
- Às
06h00min!
-
Nossa... Agora são 07h45min. Dormi demais... Não achei que você acordaria tão
cedo porque ficou babando em cima de Bradley Cooper até tarde...
- Você
é sempre assim? – Perguntou
Sally rindo do meu comentário.
-
Assim como? Verdadeiro? – Respondi rindo ainda mais...
- No
Brasil esse “ser verdadeiro” tem outro nome, e se chama “ser sarcástico”.
- Que
seja... – Eu disse
docemente, mudando de assunto.
-
Então, terminamos nosso café... São 08h20min. Temos o dia todo...
- Por
isso acordei e preparei o café o mais cedo que pude. Quero o resto do dia
livre.
-
Fiquei curioso...
- Não
é nada de mais seu pervertido...
-
Nossa! Nem pensei nisso! Só quero ficar
mais tempo com você Sally.
-
Depois desse café vou precisar de carinho dobrado. Afinal você está com energia
dobrada!
-
Certamente...
Eu e Sally
voltamos ao quarto e ficamos concentrados por pelo menos 40 minutos, curtindo a
sensação de estar abraçado à pessoa que consideramos tudo no mundo naquele
momento.
- Onde
estão seus CDs Sally?
-
Nesse armário... – Disse
Sally apontando.
-
Nossa... Que interessante. Vamos ver o que você ouve... – Disse eu abrindo uma maleta de cor púrpura com CDs da
Banda Coldplay, Legião Urbana, Creed, U2, e muitos outros, mas nenhum era o que
eu precisava ouvir naquele momento, até que me lembrei do meu CD do Bob Seger
que eu havia trazido para dar de presente a ela.
Sally ficou
muito envolvida e impressionada com a voz de Bob Seger... Seus imensos olhos me
fitavam implorando por um beijo... A essa altura eu já havia prestado atenção
ao que ela gostava. Iniciei um beijo lentamente e permiti que ela tomasse a
iniciativa para que tudo esquentasse ainda mais... Iniciamos mais uma vez após
beijos quentes e muitas carícias satisfazendo nossos desejos e entregando-nos a
eles...
Após beijar
seus seios lentamente Sally me puxou para cima dela buscando penetração... Nas
relações anteriores observei que ela gostava de movimentos lentos ao iniciar e
mais vigorosos após algum tempo, isso refletia em prazer e eu percebia isso ao
olhar sua fisionomia, seu semblante, seu jeitinho de me beijar, sua respiração
cansada... Quase sem fôlego...
Seguindo no
ritmo que estávamos logo chegaríamos ao fim, então como considero os estímulos
manuais antes da penetração como bem mais excitantes do que ato propriamente
dito, parei por alguns minutos, afinal não costumo ter pressa nessas horas...
Sally queria tudo logo, mas não concedi...
Sally, como
todas as mulheres só começa a ficar lubrificada quando está excitada. Esse
detalhe é muito importante antes de partir para a ação, e eu queria que minha
ação pudesse ter um efeito mais eficaz do que aqueles que invadem o corpo e
acaba rapidamente... Mas Sally, não entendia nada de retardamento de prazer...
Ela queria logo...
Eu sabia
como tocá-la e Sally valorizava isso instantaneamente. Iniciei minhas manobras
com sucesso e não hesitando fui firme nos movimentos, mas nunca deixando de
prestar atenção nos limites. A última coisa que eu sou é selvagem e egoísta na
cama, e ela merecia mais que movimentos bruscos sobre seu corpo, ela era o centro
de tudo, e precisava saber disso, então eu fixava meus olhos nos seus e
dissipava elogios sobre seu desempenho na relação sussurrando em seu ouvido
para que ela se sentisse mais segura após saber que eu também estava gostando
do sexo dela. Acho que ambos merecem espaço, não costumo dar um show na cama,
gosto que esse show seja mútuo... Gosto de surpreender e de ser surpreendido.
Para mim uma relação sexual é como uma obra de arte de muitas camadas, texturas
e cores, e eu gosto de explorar cada camada sem pressa e com muita dedicação.
Observei
que Sally gostava de fazer sexo no escurinho, mas ela precisava desconstruir
isso... Achei que a constrangeria, mas ela parecia adorar observar os nossos
movimentos de entre e sai com todos os detalhes, por isso liguei apenas o
abajur, para ter uma luz boa, indireta e aconchegante de preferência e não um
foco para arder os olhos... Ela parecia adorar quando eu efetuava mordidas
leves no seu pescoço, nos mamilos e entre as coxas... Sally parecia entender os
meus mais profundos olhares... E eu continuava a beijar a sua boca, o seu
pescoço, porém, tudo muito sutilmente...
A essa
altura eu deveria deixar que ela tivesse seu espaço, ela havia perdido a
afobação e não tinha pressa, ela aprendera facilmente como prolongar o prazer,
sabia quando era o momento de ser carinhosa, o momento de mostrar determinação,
o de ser submissa, ela foi flexível e se esforçou para mostrar a sua melhor
performance.
Sally parou
e se levantou da cama gesticulando para que eu a seguisse... Envolvido pelo
corpo nu e pés descalços segui o seu percurso desejando que chegássemos logo...
Entramos por uma pequena porta que eu ainda não havia explorado para saber o
que havia dentro dessa pequena sala, e realmente me surpreendi. Estávamos uma
sala com alguns equipamentos de ginástica, não era uma academia particular, mas
tinha o equipamento básico para musculação e surpreendentemente, Sally
sentou-se de bruços sobre um deles levando-me a um grau de excitação muito
elevado, pois eu nunca havia experimentado nada em um ambiente como esse,
parecia um ambiente de filme erótico, onde ocorrem aquelas cenas inusitadas de
sexo em academia... Eu confesso que fiquei maravilhado com a experiência e
entrei no clima...
O belo
corpo de Sally sobre o equipamento era uma visão magnífica, seu bumbum
brasileiro mostrava o porquê de ser referência mundial, era redondo e moldado
como um desenho sensual e perfeito de como deve ser o bumbum de uma mulher...
Indescritível, e quase impossível de tirar o olhar...
Iniciei uma
sequência de mordidas docemente molhadas por saliva em seu bumbum até chegar às
costas onde subi com minha língua úmida o percurso da espinha dorsal até sua
nuca... Ela se arrepiava... E chegando ao seu pescoço beijei-o delicadamente e
sussurrei em seu ouvido: “Gostosa”, iniciando
os movimentos ainda lentamente como ela gostava e beijando seus lábios de lado,
pois eu estava sob ela de costas, mas ainda assim era possível tocar em seus
seios, pois o equipamento tinha uma bifurcação...
Pelo fato
de Sally estar de costas e não olhar diretamente no meu rosto ela sentia-se
menos constrangida e eu podia ouvir seus gemidos de prazer bem mais que
comumente, ao passo que também me senti mais a vontade para fazer movimentos
mais rápidos e mais intensos e esperar a intensidade ou diminuição dos seus
gemidos vendo assim a forma que mais dava prazer a ela.
Estávamos
em êxtase... Sally levantou-se lentamente e me empurrou mais agressivamente sob
o aparelho em que estava sentada e sentou sobre mim... Ousadamente ela também
encontrava por si formas de me dá prazer, com uma sequência de movimentos
extremamente rápidos e com pequena lentidão a cada nova sequência iniciada ela
me levou ao céu... Olhando em seus olhos azuis, vi que sua fisionomia era a de
um anjo, um anjo do prazer... Ficamos totalmente esgotados e descansamos
juntos, de forma, carinhosa e sem pressa... Sally mostrou que gosta tanto de
receber como de dar momentos de satisfação...
- O
que houve com hoje você hoje? Porque estava me castigando? – Perguntou Sally.
- Eu
não estava te castigando Sally! – Respondi sabendo que ela havia percebido minha demora em corresponder
aos seus impulsos sexuais mais gradualmente.
- Estava
sim. Eu pensei que fosse ter uma parada cardíaca e você ficava evitando...
- Eu
não estava evitando, estava retardando... É um lance de Vanilla Sky.
-
Vanilla Sky?
- Você
já assistiu Vanilla Sky Sally?
- Vanilla
Sky com Tom Cruise? Já... Mais de duas vezes... Se não me engano...
- E o
que mais marcou no filme, que te deixou refletindo depois?
- Não
sei... Fiquei meio chocada com o final. Esse filme é estranho... Não gostei do
final... Tudo era apenas um devaneio... Loucura.
- Não
foi essa parte que marcou e me fez refletir... Nesse filme, Tom Cruise se apaixona
pela personagem de Penélope Cruz, e após visitar o apartamento dela, ele tem a
chance de transar com ela, mas apenas a beija calorosamente...
- Eu
me lembro dessa parte.
- O
personagem do Tom é jovem, bonito e rico, o poderoso editor David Aames pode
ter tudo que seu coração deseja. Mesmo assim, sua vida encantada parece
incompleta. Uma noite, ele conhece a mulher de seus sonhos e acredita que achou
a peça que faltava Então... Ele podia transar com ela, mas não... Ele faz o que
se chama de “Retardamento do prazer”. E foi o que eu fiz com você essa manhã
meu amor...
-
Podia ter me avisado... Jovem, bonito, rico, e poderoso Taylor Lautner...
Confesso que estou inclinada a acreditar que sou por alguns segundos a peça que
faltava em sua vida...
- Você
é a peça... Mas por algum motivo, pelo destino... Não sei, mas você não se
encaixa no momento.
- Isso
é doloroso ouvir...
- É
doloroso dizer também... Mas tenha certeza que um dia, em um futuro, com um céu
de baunilha, eu gostaria de estar com você...
-
Entendo... Mas seu retardamento quase me levou a um enfarto. Eu ainda quero ter
filhos... Até a Bella teve uma filha... – Disse Sally não querendo falar da nossa separação.
-
Renesmee. Tem razão... Você está ansiosa por Amanhecer – parte 2? O que achou do imprinting em Amanhecer –
parte 1?
-
Confuso...
- Sério?
Eu também achei confuso inicialmente... Vamos ver o filme? Você tem ele?
-
Sim... Isso vai ser estranho...
-
Porque ver um dos meus filmes comigo é estranho?
- Não
sei... Só acho estranho... Mas vamos... Já é quase hora do almoço... Vamos ver
o filme e depois pedimos comida chinesa... Você gosta?
-
Chinesa, japonesa, italiana, mas meu favoritismo eterno fica com a cozinha mexicana.