Abri a porta,
era o serviço de quarto trazendo o almoço. O rapaz olhou para mim como quem
olha a uma alma penada. Eu estava horrível. Corri ao banheiro, tomei um banho
digno e tentei almoçar, mas fui perdendo o apetite à medida recordava do jantar
na noite passada. Perdi tudo. Não com conformava com o fim de tudo. Entre
suspiros e murmúrios do meu coração no fundo no fundo eu sentia que tinha
acabado. Eu estava ali sem saber como agir. O que iria acontecer? Seria
remarcado um novo vôo? O que eu diria aos agentes do Taylor? Como eu fiquei
bêbada? Porque eu bebi? O que Patrick viu em mim? Meus questionamentos foram
interrompidos pelo toque do meu celular que gritava Sweet Child o’ mine... Ah
Guns Roses nesse momento era tão oportuno que não tinha vontade de atender para
ouvir mais um pouco. Atendi. Era uma das agentes de Taylor...
- Alô – Atendi.
- Você está melhor Sally?
- Sim,
estou!
- Você
foi ao médico?
- Ao
médico, porque iria ao médico?
- Só
para prevenir, mas acho que não tem com o que se preocupar. O Brasil tem um
clima muito quente e é normal que a temperatura amena de Los Angeles tenha te
provocado esse mal estar súbito. Taylor me informou, então espero que você
melhore. Obrigada por nos avisar do seu mal estar ontem à noite, pela manhã
consegui remarcar seu vôo. Você poderá voltar ao seu país somente na
quarta-feira, acho que até lá estará bem...
- Obrigada.
Desculpe pelo imprevisto. Estarei bem sim. E Taylor?
- Taylor
foi passar uns dias no Michigan com seus primos. Não falei com ele, mas seus
pais disseram que vão acampar, mas deixa isso em off. Se precisar de alguma
coisa é só falar. Quer que eu mande alguém?
- Não...
Não... Imagina. Só preciso repousar um pouco.
- Tudo bem...
Até mais...
Taylor mentiu...
Ela disse que eu liguei. E sei que não peguei em um telefone. Alguém ligou em
meu nome. Não conseguia imaginar ninguém. Meu Deus. Sei o quanto ele odeia
mentir. Eu estava tendo uma crise. Taylor ficou tão chateado com meu comportamento
que até saiu de Los Angeles para não me ver. Eu ainda sentia um pouco de moleza
no corpo e uma leve dor de cabeça então deitei e adormeci novamente. Acordei o
sol já estava se pondo. Desmanchei-me em lágrimas ao lembrar-me do que eu tinha
perdido. Perdi a chance pela qual lutei tão veemente.
Uma batina na
porta me surpreendeu. Limpei as lágrimas e corri para atender.
- Está
melhor Lindsay Lohan? – Era Taylor
e sua ironia entrando lindamente pela porta.
- O que
faz aqui. Não que não esteja feliz, mas achei que estivesse no Michigan?
- Era só
um álibi. Estou confinado aqui com você até terça-feira! Não posso sair. É
sério. Meus pais pensam que estou no Michigan com meus primos.
- OMG
Taylor...Quem ligou para sua agente em meu nome?
-
Makena!
Fiquei muda.
Eu não estava nem a uma semana perto do Taylor e já havia feito ele e sua irmã
mentir por minha causa.
-
Desculpa Taylor. – Pedi chorando.
Ele se aproximou e me abraçou...
- Isso é
normal querida. Já passou! – Disse Taylor me puxando para sentar na cama. Eu e ele sentados em meio
aos travesseiros. Ele se acomodou entre as almofadas e me puxou para sentar em
seu colo. Senti dezenas de calafrios.
Sempre imaginei como era fazer amor com Taylor Lautner e quando isso estava
prestes a acontecer senti como se meu corpo adormecesse. Levantei do colo dele
e comecei a beijá-lo. À medida que o beijo evoluía eu sentia uma pressão como
se tudo o que estivesse dentro de mim fosse sair a qualquer momento. Foi como
eu sempre sonhei, só que real.
Pela primeira vez tive a oportunidade de deixar
de imaginar e viver finalmente um momento só nosso. Taylor parou de me beijar
retomando o fôlego. Afastou-se um pouco e se se aproximou novamente para uma
nova sequencia de beijos, mas ele não o fez. Foi como se estivesse retomando o
controle.
- Não devemos
fazer isso – Disse
Taylor arrependido.
- Porque
não? – Indaguei encorajando-o
a continuar.
- Eu não
devia ter dado esperanças a você. Foi um erro Sally. Desculpe-me. Meu Deus, o
que eu estou fazendo? Você não tem ideia do que eu estou prestes a fazer com
você. Vai doer agora, mas quero que saiba que iria doer muito mais se fossemos
até o fim. Eu desejo o melhor pra você. – Disse Taylor com as duas mãos na cabeça atordoado.
- Você é
o melhor pra mim Taylor, você não vê.
- Eu não
sou quem você merece e nunca poderei ser. Não posso te condenar a viver à minha
sombra, ou sobre olhares e uma mídia infame. Para mim infelizmente não dá. Não
há espaço no meu mundo para te inserir. Você seria alvo de fofocas e rumores
infindáveis. Não quero isso pra você. Nada é tão glorioso quanto você pensa.
Nesse céu azul que você considera perfeito tem uma face cinzenta que prefiro
que você não conheça.
- Então que
seja hoje. Me leva pro seu mundo Taylor. Só hoje seja quem eu preciso. Eu
preciso saber como é estar com você. Esse beijo foi uma prévia da intensidade
do sentimento que existe entre nós. Taylor não me diga não. Não tire a chance
que você me deu. É tarde demais, vamos viver o momento, e eu juro que eu não
sofrer. Eu prometo.
- O que
está sugerindo? Que fiquemos juntos hoje e depois você vá embora e tudo fique
por isso mesmo? E depois Sally? Desculpa, mas isso tudo é ingênuo até mesmo pra
você. Seu coração não vai aceitar tão fácil e o nosso envolvimento só vai
machucar você. O que quer de mim?
- Uma
noite como lembrança. – Respondi acariciando sua face. Taylor olhou-me como se minhas
palavras o ferissem. Seu semblante era de dor. Ele retirou minhas mãos do seu
rosto e as beijou afastando-se lentamente.
- Eu não
posso...
- I Love
you Taylor...
A imagem de
Taylor Lautner se aproximando era ardente... Era minha tão esperada chance... Taylor
pegou meu ipod e buscou por uma música para tocar... Olhar ele buscando uma
música me fez ver que eu o amava mais que o amor é capaz. É estranho como um
ato ou acontecimento aparentemente insignificante como assistir a um filme pode
mudar vidas inteiras. Sinto-me tão perdida entre Deus e os anjos, ou Deus e a
adrenalina, eu jamais vou ter certeza.
Mas sei que estou perdida em meio à
confusão de gritos de alegria e de alívio do meu coração. Mesmo com tudo que
aconteceu estou ciente de que Taylor Lautner foi a melhor coisa que aconteceu
na minha vida. Fico feliz só em saber que ele existe, sinto-me aliviada. Na
maior parte do tempo a tristeza vem sussurrando que ele é tudo que eu quero e
tudo que eu não posso ter. Eu não sei quais são os critérios escolhidos pelo
todo poderoso, mas convenhamos a vida não é justa. Uns tem tanto, outros tão
pouco, e ainda alguns não tem nada. Eu só quero um espaço, ao mínimo que seja
em seu coração
- Se
quiser fazer isso vai ter que ser um momento especial pra você. – Disse Taylor me beijando novamente...
- Quero uma música nossa. –
disse Taylor – Uma música que toda vez que tocar você se lembre desta noite, de
mim, e de tudo. Farei o mesmo toda vez que tocar. Coloquei a música VEM ANDAR
COMIGO (JOTA QUEST).
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Eu estava em
choque. Ele estava tranquilo, alguém tinha que estar já que eu estava em
pânico. Ele tirou a camisa com capuz e o seus coturnos desgastados.
- Eu sou
virgem...
- Eu sei
disso Sally, por isso relutei tanto.
- Quer
desistir e deixar que sua primeira vez seja com um garoto da sua idade e que
provavelmente será maravilhosa.
-
Maravilhosa? Com você sei que minha primeira vez será inesquecível.
Taylor me
pegou pela mão direita e me levou para a cama pedindo para que eu me assentasse.
Achei que me beijaria, mas não. Ele dirigiu-se ao banheiro lentamente
olhando-me para ver se o seguiria. Pensei por uns segundos, senti medo, pânico,
mas eu havia sonhado com esse momento há algum tempo.
Entrei no banheiro,
Taylor preparava um banho de espuma com sais e especiarias de perfume.
Desfragmentou uma das rosas que havia em um jarro do mármore espalhando as
pétalas sobre a água morna. Ao terminar pegou-me pela cintura beijando-me
delicadamente. Seus olhos tinham um brilho tão intenso que se convertia em
chamas. Taylor parecia ferver de desejo, mas era muito concentrado e tranquilo.
Saímos andando e nos beijando até a cama.
Suas carícias
era o que havia sentido de melhor, suas mãos, seu toque tão delicado, sua
respiração ofegante. Taylor beijou meu pescoço descendo lentamente até meus
ombros afastando as alças da minha blusa.
Eu não sabia o que fazer, sua pele
tão exuberante, sua face marcante, seus lábios tocando sobre meu corpo, não
contive minhas ânsias e entreguei aos seus toques. Era minha vez. Minhas mãos
deslizavam sobre suas costas arranhando-as lentamente. Apertei suas costelas
levantando sua camiseta em seguida. Taylor ficou parado uns segundo aguardando
minha iniciativa.
Recomecei a beijá-lo tirando sua camisa lentamente enquanto
ele tirava a minha. Ao mesmo tempo nossas ações pareciam ser sincronizadas. Estávamos
na mais perfeita sintonia. Deslizei minhas mãos pela sua barriga enquanto
cheirava seu cabelo. Olhei sua barriga, seu umbigo, coisa que já havia feito
tantas vezes, mas que dessa vez era finalmente uma visão artística.
Cada traço do
seu corpo parecia ser desenhado perfeitamente para mim. Taylor acariciou minhas
costas abrindo os feixes do meu sutiã, enquanto eu desabotoava sua calça.
Beijou meus seios delicadamente deitando sobre mim. Minhas mãos rolaram pelo
seu corpo enquanto ele tirava o resto das minhas roupas sem ser carinhoso um
segundo sequer. Renunciamos a razão, à lógica e realidade. Naquele momento nada
mais importava alem de satisfazer cada desejo da nossa paixão.
Taylor me
apertava de uma maneira tão intensa e forte que eu chegava a delirar. Ele
sussurrou aos meus ouvidos: “eu sou só
seu...”. acariciando cada centímetro do meu corpo e eu o dele. Foram mais de
uma hora de carícias em uma preliminar que parecia nunca ter fim. Taylor
obviamente procurava o momento perfeito e confortável para mim. Ao som de “You
and I” (Scorpions), Taylor já nu, me proporcionou a sensação mais prazerosa que
possa existir durante a penetração... Não senti dor, nem medo ou qualquer
desconforto, tudo fluiu naturalmente. Eu ao invés de muitas garotas posso
dizer: a minha primeira vez foi realmente inesquecível...