Fanfiction: “Uma chance com Taylor Lautner” Capítulo 68: Verdades ocultas


Design da Capa: por Eme.
Texto/Fanfic: @ValzinhaBarreto.
Beta: Daya Engler.
Música Tema: Every Rose Has Its Thorn   - Poison
Personagens principais:
Sally Tedesco, Taylor Lautner, Tarik Kanafani, Robson Basílio e Channing Tatum.
Coadjuvantes:
Alexia AugustoNícolas TedescoMakena Lautner, Deborah Lautner, Daniel Lautner.




Nota da autora;

“Queridos leitores, desculpe-me pela demora. Estou fazendo minha monografia, construindo minha casa e arrumando um emprego, ou seja, construindo minha vida e como vocês são parte dela, aqui estou para lhes pedir desculpas e oferecer mais um capítulo para vocês de UCCTL. Não é o que vocês esperam, mas como essa história é de fato! Aguardo pelos comentários de todos vocês. Nossa fic não está em hiatus. Pretendo postar um capítulo por mês. Meus agradecimentos primeiramente vão aos fãs que ficaram atrás desse capítulo, fiquei maravilhada com o interesse e procura na ask do site, no Twitter, na fanpage e por mensagem privada em meu facebook pessoal (Add – clique aqui). Obrigada minha beta Daya Engler e a equipe pelo apoio mantendo o TLM como melhor fã-site como sempre. A Alexia Augusto, agradeço pelo romantismo que tanto me inspira, sinto desapontá-la por minha crueldade nessa fic (gargalhada de bruxa). Quero desejar boas vindas a uma leitora e amiga que está de volta no TLM e que ama essa fic intensamente: Jessica Kéli.  Leiam e comentem. Ouçam a música tema porque ela diz muito. Boa leitura”.
POV Taylor

         Eu estava muito concentrado nas estratégias para dar um basta nas chantagens do Tarik e não via nada do que acontecia.
A situação em que tinha me envolvido devia ter fim o quanto antes, mas levei alguns dias para pensar em como usar a afeição conquistada por Robson contra o Tarik.
         Era certo que não haveria uma segunda chance, era muito arriscado qualquer decisão que eu cogitava.
         Mas enfim, Robson conseguiu ter uma noite com Tarik e tudo estava pronto, a noite havia chegado.
         Marquei um encontro com Robson no Heim’s Food, uma pacata lanchonete em uma área escondida de Los Angeles, onde não seríamos fotografados.
         Ele teve dificuldades em chegar ao local e pelo modo como andava, estava desconfiado. Talvez estivesse com medo, como eu também estava. Não sei ao certo.
         Ao me avistar, olhou para os dois lados do beco e se aproximou ansioso.
         “Nem sei como cheguei aqui”. Ele reclamava da localização.
         “Isso explica minha escolha, vamos entrar e sentar para resolvermos isso”.
         “E, então? Qual é o plano?” Robson perguntou sentando-se.
         “Primeiro preciso ter certeza de que ficarão sozinhos”.
         “Sim, ficaremos. Tarik dispensou os empregados. Sou menor de idade. Quanto a isso, não se preocupe, apenas eu e ele estaremos na casa”.
         “Isso será útil, mas ainda não resolve tudo”.
         “Como? Não era para recuperar as fotos?”
         “Só pegar as fotos não é o bastante, ele ainda pode usar as informações sobre Nícolas e sua família. Preciso de uma garantia maior”.
         “Maior como?” Robson perguntou aparentemente confuso e preocupado. Inquieto, ele se mexeu na cadeira, parecia tenso e reflexivo.
         “Eu preciso de uma garantia que o afaste definitivamente”.
         “Eu também quero isso”.
         “Será complicado, mas definitivo”.
         “Eu não tenho nada em mente. Qual o seu plano?”.
         “Meu plano é radical e vai custar caro, mas temos poucas horas para acabar com isso”.
         Debaixo da mesa, retirei a pequena mala que eu havia levado para o nosso encontro e a coloquei sobre mesa.
         Robson, observada ainda mais aflito.
         “O que é isso?” Ele perguntou vendo a mala.
         “Isso aqui um boné. Ele tem uma microcâmera embutida, embora pequena, possui áudio e imagem em HD, use-o esta noite”.
         “Okay, eu devo filmar, exatamente o que?”
         “Posicione o boné para o lado da cama em que Tarik costuma deitar”.
         “Calma aí, Taylor, pelo amor de Deus! Tenho que ir tão longe?”
         “Sim, você tem”.
         “Estou fodido!” Ele exasperou socando a mesa.
         “Eu preciso que tente suportar ao máximo”.
         “Isso vai ser constrangedor, mas prometi fazer qualquer coisa”.
         “Sei disso. Agora ouça com atenção o resto do plano. Você irá colocar esse liquido na bebida do Tarik”. Falei pegando um pequeno frasco que havia levado.
         “Que líquido é esse?”
         “Rape drugs¹”.
         “Vamos envenená-lo?”
         “De forma alguma, essa dose não vai matá-lo, não se preocupe”.
         “A parte de drogar ele me deixou bem disposto”.
         “Deixou a mim também, Robson”.
         “Eu drogo Tarik, transo com ele e depois que ele dormir, eu roubo o pendrive e tudo está terminado?”
         “Na verdade, você pode deixar que eu pego as fotos”.
         “Okay, assim que ele dormir eu te aviso”.
         “Acho que estamos nos esquecendo de um detalhe”. Robson lembrou pensativo.
         “O cofre?” Indaguei confiante.
         “Sim, ele não vai me falar qual é a senha”.
         “Contratei alguém para abri-lo, por isso preciso que ele adormeça. Pode demorar a noite inteira”.
         “Meu Deus, cara. Você está me assustando”.
         “Está de acordo ou não?”
         “Estou! Vou usar o boné o resto do dia, quando estivermos na casa, eu aviso para você entrar e pegar as fotos”.
         “Combinado. Encontro você mais tarde”.
         Robson saiu com o boné na cabeça, me fazendo sentir pena do desespero que ele aparentava sentir. Talvez fosse apenas tensão.
         A noite chegou e Tarik levou Robson para sua casa. Recebi um torpedo dizendo que as câmeras de seguranças haviam sido desligadas.
         O plano estava saindo como previsto, Robson colocou a droga na Margarita do Tarik.
         Era um pouco estranha a sensação de quebrar as regras daquela forma. Não inventei o jogo, mas tive que jogá-lo contra minha vontade.         Trapacear não me fazia sentir orgulho, mas trazia satisfação.
         Robson saiu na entrada da casa e abriu o portão. Estava consumado. A noite foi longa e cansativa, mas quando tive as fotos em mãos, me senti aliviado.
         Ter outra conversa com Tarik me enojava, mas me pareceu uma boa ideia trocar o conteúdo que havia no cofre.
         Foi o que eu fiz.
         Apaguei as fotos da Sally trocando pelo pornô amador com Robson.
         Enviei as fotos para um HD portátil e levei as reveladas para queimar.
         Todos os notebooks e computadores que havia na casa do Tarik, jogamos na piscina para destruir o disco rígido.
         Eu não vi as cenas gravadas no quarto do Tarik.
         Robson parecia aliviado por poupá-lo de conversar sobre o que aconteceu. Aquilo tudo o incomodava. Respeitei isso.
         Tarik deve ter acordado e encontrado uma grande lacuna na sua memória. Provavelmente nem se lembrou de ter bebido a ²margarita, o que me causava certo riso sempre que imaginava a cena.
         Robson poderia ter ido embora, mas era uma questão de honra mostrar ao Tarik que ele não devia tê-lo usado.
         Era perigoso, mas não tirei isso dele.
         Robson me encontrou na esquina momentos depois. Disse que Tarik estava fora de si. Eu poderia ter deixado para lá, mas o gosto de olhar na cara dele não poderia me ser privado depois de tudo.
         Em algumas horas o efeito da droga passaria.
         Eu sabia que assim que retomasse seus sentidos por completo, ele me procuraria.
         Senti vontade de procurar Sally e contar tudo a ela, mas precisava ir para casa guardar o arquivo em um lugar seguro.
         Era muito cedo para jogar uma bomba em cima dela.
         Tudo havia chegado ao fim.
         Sentia-me contente e não consegui guardar minha satisfação apenas para mim.
         Após guardar o arquivo em segurança, procurei minha irmã.
         “Bom dia maninha?” A surpreendi no quarto.
         “B-bom dia” Gaguejou Makena ocultado algo em suas costas.
         Makena retraiu o corpo e encolheu os ombros. Seus olhos ficaram atenuados. Um pouco absorvida, tentou disfarçar, mas a conhecia melhor que ninguém.
         “O que está escondendo?”
         “N-nada” Gaguejou se retraindo ainda mais com passos inquietos.
         Eu nunca vi Makena daquela forma.
         Ficou pálida e séria. Parecia ter visto um fantasma.
         Senti que era sobre mim. Nada a afetaria tanto, se não me afetasse do mesmo modo.
         “O que você está escondendo de mim?”
         “Eu sinto muito”. Lamentou deixando rolar uma lágrima e me entregou uma edição da revista People.
         Makena saiu do seu próprio quarto para me deixar sofrer com a dor que sabia que me tomaria
         As frases impressas nas folhas da revista golpeavam-me como mil agulhas e cada palavra sugava a repentina felicidade que eu sentia naquela manhã gloriosa, agora nuviosa e obscura.
         As fotos mostravam Sally e Channing saindo do Hospital. A notícia da gravidez havia vasado para a mídia e os fãs comemoravam a gestação.
         O artigo anunciava o pai do ano, Sally estava grávida de Channing Tatum, e eu sequer conseguia acreditar nas palavras lidas papel. Era o fim. Tudo havia sido em vão.
         Era possível ouvir os soluços de Makena chorando do outro lado da porta. Ela sofria, pois sabia o quanto aquilo me machucava e de certa forma, a machucava também.
         Ao ouvi-la descer as escadas, segui para o meu quarto.
         Eu não queria que ela me visse naquele estado.
         Olhei para o meu notebook e iniciei uma seção de tortura, a notícia da gravidez estava em todos os sites.
         Sally já estava com três meses de gestação, mas já havia se passado um mês desde a publicação da notícia.
         Como não vi nada disso?
         Um preço muito alto a pagar por ficar ocupado demais com minha vingança e não perceber tudo que aconteceu.
         Eu só conseguia pensar que ela se casaria com ele, se é que já não o tinham feito no último mês.
         Imaginei o quanto ela devia estar feliz em ser mãe.
         Pensei na felicidade de todos, Aléxia, Nícolas, seus fãs, apenas eu não fazia parte da sua felicidade.
         A vingança deixou-me cego ou a justiça também tinha um preço?
         Ouvi passos próximos à porta.
         “Taylor?” Alguém batia.
         “Oi”.
         “Tarik está aqui filho”. Minha mãe anunciou bondosa.
         “Peça para que ele suba até aqui, por favor, mãe?”
         “Certo”. Ela concordou e voltou à sala da casa.
         Era culpa minha que Sally agora estivesse grávida de outro?
         Toda a situação dolorosa que nos envolvia, havia sido causada por mim, contudo, a raiva me tomou de tal forma, que odiei Tarik, e me senti magoado pelos meus pais não confiarem em mim quando falei que meus sentimentos por Sally eram sinceros.
         A tristeza que sentia era tão grande que não conseguia mais guardar apenas para mim. Muitos acontecimentos me fizeram viver um pesadelo e depois de tudo, extravasar foi inevitável.
Além da revolta por perder a mulher que amava, Tarik teve a ousaria de entrar na minha casa depois de tudo. Perdi o controle. Ver seu semblante destruído fez valer à pena permitir sua entrada.
         “E, aí amigão?” Cumprimentei Tarik assim que colocou sua face na porta.
         “Você acha que venceu, não é?”
         “Eu não acho não Tarik, eu tenho certeza”.
         “Como você pôde ser tão baixo?”
         “Aprendi com o melhor”.
         “Você ultrapassou seus princípios de condutas por essa mulher, eu nem sei quem você é, Taylor”.
         “Vá se foder seu merda! Vá tomar no cu, filho da puta sem alma!”.
         “Espera, por favor?”
         “Saia da minha casa!” Gritei vendo-o com as mãos trêmulas.
         “Por favor, me escuta. Eu sei que errei, mas eu não tive escolha”.
         “Sempre tem uma escolha, porra!”.
         “Eu não enxerguei nenhuma!”
         “Hora de levar o lixo para fora!” Gritei colocando minhas mãos no colarinho da camisa do Tarik e puxando-o escada abaixo.
         Nada mais importava na minha vida.
         Perdi a batalha e também a guerra.
         Perdi Sally.
         Perdi tudo.
         Ao descer o último degrau, arremessei Tarik próximo ao sofá onde meus pais estavam aterrorizados com a discussão.
         O olhar da minha mãe parecia vislumbrar um desconhecido.
         Era quem eu era: um desconhecido.
         Olhar na face do pai deixou-me mais raivoso ainda.
         Eu sabia que me arrependeria de dizer o que estava engasgado, mas a raiva é um dos poucos momentos que faz com que a sinceridade seja dita como realmente é.
         “Por que esses gritos Taylor?”
         “Eu a amava, pai”.
         “Quem?”
         “Aquela fã. Eu a amei de verdade” Falei como se as palavras não coubessem mais em meu silêncio.
         “Taylor? O que é isso meu filho?”
         “Eu a amo mãe, mas a perdi. Vocês estavam errados”.
         “Errados sobre o quê, meu filho? Você está me assustando”.
         Olhei para meus pais sobressaltos, e encarando o rosto de Tarik, não contive minha ânsia por fazê-lo pagar por seus atos e o ataquei.
         “Eu vou matar ele, mãe!” Gritei agarrando o pescoço de Tarik.
         “Solta Taylor, solta!” Meu pai ordenou como se tivesse algum poder sobre mim, mas ninguém tinha.
         Nem mesmo eu tinha controle do que dizia.
         Tomado pela raiva, dores antigas vinham à tona.
         Eu odiava Tarik por me chantagear e fiquei decepcionado com minha família por não me apoiar quando eu precisei, mas de alguma forma, a dor foi capaz de me mostrar que havia muitos fatos a serem considerados.
         Assumi minha culpa, a maior parte eu diria, mas Tarik contribuiu e o momento da minha covardia surgiu quando tive que enfrentar os meus pais.
         Diante do caos, a verdade sobre como eu me sentia surgiu.
         Mesmo ciente do meu amor por Sally, preferi acreditar que realmente fosse passar como disse minha mãe na época, mas no fundo, eu sabia que ela era a mulher da minha vida e nunca seria feliz sem ela.
Acreditei no que era mais fácil, no que me convinha quando tudo aconteceu. Eu não queria enfrentar meus pais, Tarik, a mídia e os fãs por ela.
          Naquele momento percebei que mesmo tendo sido eu o causador de toda aquela situação, eu nunca tinha feito nada errado ao ponto de merecer suas desconfianças em mim.
          Eles poderiam pelo menos considerar a possibilidade de respeitar o que eu sentia, mesmo que passasse logo, que fosse uma fase.
         Mas se opuseram.
         A oposição dos meus pais havia construído um muro nas minhas ações, mas era apenas mais um obstáculo entre tantos outros que eu havia superado.
         A situação em questão, não era como no passado. O que nos afastava, além das minhas atitudes erradas, era diferente agora.
         Não era um problema que distanciava Sally de mim, era um novo ser, uma criança inocente no meio de toda aquela confusão.
         Tudo estava claro e eu precisava dizer a eles como eu me sentia. Olhei para meu pai zangado, mas de certa forma triste por me ver naquele estado de ira que sequer parecia seu filho.
         Ele protegia Tarik de mim e quando os vi ali diante de mim, na mesma posição, era como se eu fosse o vilão.
         Que se dane.
         Apenas deixei que as palavras saíssem antes que surtasse de vez.
         “Pai”. Falei pausadamente, e então continuei: “Eu sempre segui seus conselhos, mas estava errado com relação a ela”.
         “Calma, Daniel”. Minha mãe pedia vendo-o se enfurecer conforme eu o enfrentava.
         “Ela não era oportunista!” Gritei apontando para Tarik.
         “Por que está remoendo essa história agora?” Minha mãe indagou mais confusa ainda.
         “Porque temos um oportunista entre nós. O mais interessante é que meu pai ao invés de confiar em mim, confiava cegamente nele”.
         Tarik começou a se afastar do meu pai como se temesse sua reação.
         “O que o Tarik fez?” Minha mãe perguntou temerosa.
         “Esse agentezinho de merda que me arrumaram, tem feito da minha vida um inferno, mas eu não vou falar de tudo que ele fez. Seria dá muita importância a esse infeliz, então deixarei que ele mesmo se explique”.
         “Alguém deve começar a me contar o que está acontecendo agora, estou perdendo a paciência”. Meu pai ordenava cansado do diálogo de gato e rato.
         “Eu só tenho uma coisa para explicar pai e não é sobre ele. Eu amava aquela fã. Aquela brasileira que vocês julgaram oportunista sem ao menos conhecer”.
         “Achei que aquela moça fosse era apenas uma fase, filho”. Minha mãe justificou chocada, enquanto meu pai nada dizia.
         “Se o que eu sentia era uma fase, mãe, porque não passou? Não aguento mais um dia sem tê-la. Prefiro a morte a aceitar que a perdi”.
         Aquela declaração mostrou aos meus pais que Sally era a minha vida. Na verdade, eu soube naquele instante, que mesmo ela se casando com outro cara, eu esperaria por ela.
         Sempre estaria pelos cantos, esperando um sinal, uma chance para me agarrar e recuperar o amor que havia perdido.
         Eu sabia que podia viver uma vida solitária apenas a espera da mulher que amava.
         Sally era insubstituível.
         Naquela altura, tudo me parecia ridículo, minha carreira, minha imagem, era insignificante. Era lixo.
         Nada valia mais que tê-la ao meu lado.
         Contudo, algumas milhas nos separavam.


POV Sally

         Eu nunca senti um sentimento tão abstruso e intenso quanto o que senti ao saber que estava grávida.
         Perdi a fala, os movimentos do meu corpo, mas minha mente atuava normalmente.
         Tomada por um sentimento de felicidade e profundamente assustada pelo inesperado, mantive meus olhos fixos no médico enquanto os alertas me vinham à mente.
         Meu subconsciente investigava minhas ações futuras.
         Todos os meus medos haviam desencadeado em um sentimento inexplicável ao saber que existia um ser dentro de mim.
         Eu não tinha a mínima ideia de como lidar com a nova situação, mas em um minuto pensava em como seria o bebê e no outro, que ele era fruto da minha relação com o Taylor, o que por si só era um motivo para me fazer pensar, antes de fazer qualquer coisa.
         Eu seria mãe? Como isso aconteceu?
         A explicação biológica era fácil, mas entender o que aquilo representava estava longe da minha compreensão.
         Channing me olhava surpreso, mas não esboçou muitas reações, exceto pelo médico achar que o bebê era dele, não sabia se tinha ficado decepcionado com a notícia, mas, se ficou, soube disfarçar.
         O médico pediu licença e foi chamar a enfermeira para medir minha pressão e colocar o aparelho para ouvir os batimentos cardíacos do coração do bebê.
         Nervosa, olhei para Channing abalada com os últimos cinco minutos mais importantes da minha vida.
         Ser mãe era um desejo sincero que eu tinha no meu coração, mas como toda garota, sonhava em casar com o homem que amava e compartilhar cada momento especial do bebê com ele.
         Se minha história com Taylor havia terminado, o que eu faria?
         A ausência de uma resposta imediata trouxe as lágrimas ao meu rosto mesclando a felicidade de ter uma parte de mim que já amava aquela criança e como eu faria para partilhar sua existência com o pai.
         Uma parte de mim estava radiante por ser mãe, e a outra parte se desfazia em medo, pois certamente aquela criança seria a eterna lembrança de alguém que havia me machucado bastante.
         Channing comoveu-se com a mistura do meu riso e choro, com minhas expressões de felicidade encoberta por uma preocupação no fim da cada traço de expressão esboçada em minha face.
         Apertando minha mão, virou meu rosto de frente para o seu e cochichou:
         “Tudo vai se resolver”.
         Ele apertou mais forte minha mão fazendo-me fixar os olhos em seu rosto atenuado.
         Devolvi o aperto com igual ternura, mas nosso momento singelo foi interrompido pela enfermeira que o olhou abobalhada, talvez fosse uma admiradora, uma fã, ou apenas alguém que assistia aos seus filmes.
         A enfermeira nos olhava com uma expressão especulativa, me incomodando um pouco, mas sequer pensei no que aconteceria.
         Mal sabia eu, que ela era uma das causas de tantas verdades ocultas. Um verdadeiro efeito dominó estava por vir em forma de enganos e confusões generalizadas.
         Ouvir os batimentos do coração do ser que eu já amava em tão poucos segundos, agitou-me tanto, que minha pressão arterial elevou-se preocupando o médico antecipadamente.
         “Espero que essa pressão seja apenas efeito da sua surpresa ou teremos problemas, Okay?” Disse ele olhando o resultado da pressão arterial que a enfermeira anotou na ficha de acompanhamento.
         “Está tão alta assim?” Channing indagou e olhou-me como se soubesse mais sobre aquela situação.
         “14, mas ela deve manter de 10 a 11, é o recomendável”.
         “Farei o que for necessário”. Channing prometeu deixando-me curiosa sobre sua promessa repentina.
         “Por hoje, terminamos, mas eu vou te recomendar um amigo obstetra que pode acompanhar caso queira”.
         “Eu agradeço, doutor, não tenho ninguém em mente”.
         “Ele é o melhor que eu conheço. Você está liberada”.
         “Acho que não consigo andar”. Avisei com as mãos e pernas trêmulas.
         “Vou pedir a enfermeira uma cadeira de rodas, para levar você até seu carro. Amanhã vou precisar que retorne para verificar se sua pressão baixou, na verdade, todos os dias você terá que medi-la”.
         “Vou providenciar uma enfermeira para me auxiliar”.
         “Boa ideia. Eu vou lhe aplicar uma dose desse calmante, vai te fazer dormir e espero que sua pressão normalize”. Disse o médico antes de sumir pelo corredor da ala de emergência do Hospital.
         Channing me levou em casa, mas no caminho, eu havia me convencido de que deveria andar para que ninguém notasse como eu estava.
         Ao chegar, ele se ofereceu para me levar no colo até meu quarto, mas recusei. Ele já havia feito muito por mim por uma noite.
         Noite essa que dava lugar ao sol que já nascia expulsando as poucas estrelas que pareciam se despedir do céu de Los Angeles.
         Retomei minhas forças e os movimentos do meu corpo e saí do carro sem a ajuda de Channing.
         Eu não estava preparada para as perguntas que viriam, então, optei por não revelar nada, pois mesmo para mim, ainda não havia caído à ficha do que a gravidez representava em um sentido mais amplo.
         Sentei no sofá esperando coragem para tomar banho e assim que consegui, adormeci sem ao mesmo decidir se o faria.
         Não sei ser era o remédio, meu corpo exausto, ou minha mente assustada que me enfraqueceu daquela forma, mas dormi por toda à tarde.
         Era uma sonolência desconhecida, mas inevitável.
         Fechar os olhos e me render à ausência da dor nos joelhos, ocasionada pela queda me deu um prazer que parecia nunca ter sido experimentado.
         Aquele ser dentro de mim, trazia uma paz interior que entorpecia minha alma de qualquer rancor que a feria. Não importava se Taylor não me amava, eu amava nosso bebê mais que tudo.
         Acordei com os gritos de Nícolas. Não sabia que time estava jogando, mas havia feito um gol.
          Levantei-me ainda sonolenta e fui até a sala. Nícolas me aguardava com seus olhos verdes meio fechados e vidrados em minha direção. Ele esboçava um sorriso enorme, como se não fosse sempre assim dada a sua boca tão grande.
         “Vamos reutilizar o seu ou o meu?” Ele perguntou imperativo.
         “Mas, o que?” Indaguei vendo-o com um par de sapatinhos meu e outro seu de quando éramos recém-nascidos.
         “Onde pegou isso?”
         “No sótão”.
         “Que história é essa de reutilizar?”
         “Nem vem Sally, a notícia da sua gravidez vasou no hospital, alguém tweetou”.
         “Não acredito!” Exasperei sem fôlego.
         “Calma, Sally senta aqui”. Alexia pediu tentando disfarçar.
          Minha calma havia ido embora, e meus planos de esconder tudo até pensar no que fazer, já não era mais considerável.
         Meus pais foram às primeiras pessoas que me vieram à mente. Recuperei o fôlego e liguei dizendo que era realmente verdade.
         Meu telefone estava cheio de mensagens de felicitações, e do meu agente preocupado com uma posição para afirmar ou não a notícia publicamente.
         Achei que pelo menos parte da verdade poderia ser revelada, a gravidez foi confirmada pela agência. Eu iria revelar que Channing não era o pai o quanto antes.


*******

         Nos dias seguintes, Channing veio me buscar para ir até a farmácia próxima para medir a minha pressão arterial como prometeu.
         Todos os dias, seguíamos aquela rotina e minha pressão continuava elevada.
         No caminho de volta, Channing parava em um parque e oferecia seu braço para me apoiar.
         Andávamos entre as árvores todas as tardes, o ar fresco me deixava tranquila, mas não tanto quanto as palavras de Channing sobre a gravidez dos seus dois filhos com sua ex– esposa.
         Channing me garantiu que seus dois filhos haviam nascido saudáveis, mesmo com a hipertensão gestacional.
         Sentia-me mais calma sabendo disso.
         Channing estava ainda mais intenso em tudo que dizia e em mais uma tarde, revelou seus sentimentos sem meias palavras.
         Disse que me amava. Falou sobre seu desejo de ficar comigo e se ofereceu para cuidar do meu bebê como se fosse dele. Embora, ele fosse ainda mais admirável depois dessa sua prova de amor, não aceitei me envolver em um relacionamento amoroso.
         Não tinha condições para nenhum tipo de relação. E o não a proposta do Channing fez sumir por um tempo.

*********

         Fui sincera oferecendo apenas minha amizade a Channing. Ele após um tempo sem aparecer, voltou como se tivesse superado, pelo menos aparentemente.
         Apesar de ter ficado profundamente triste, não insistiu mais e considerando sua experiência, aceitei que me acompanhasse nas minhas consultas e ultrassonografias.
          Sua amizade me fazia tão bem, que apenas de estar com ele, fazia com que me sentisse mais segura.
         Taylor nunca me procurou, o que provava que ele não suspeitava que o bebê tivesse sido concebido enquanto estávamos na casa da praia da Austrália.
         Dado às circunstancias, decidi contar a ele, mas fui desencorajada quando vi o quanto ele saía com Marie Avgeropoulos. Era evidente que o PR havia ultrapassado as barreiras e surgido um romance real.
         Dizer ao Taylor que estava grávida ia soar como se eu quisesse separá-los. Eu não queria ser um estorvo e mesmo com tudo que tinha acontecido, ele merecia seguir sua vida com quem quisesse.
         Eu diria a ele, mas precisava manter a calma e cuidar da minha saúde, mas ninguém melhor do que ele para me deixar nervosa, qualquer proximidade seria prejudicial.
          Minhas emoções eram ainda mais descontroladas quando eu pensava nele, sentia uma tensão, uma aflição, medo de rejeição a criança, não sabia ao certo, mas decidi esperar mais.
         Ao fazer minha ultrassonografia para saber o sexo do bebê, foi uma grande festa. Era uma menina.
         Saber que seria mãe de uma menina trouxe um sentimento de felicidade que nunca imaginei sentir, mas nem todas as notícias eram boas.
         Minha gravidez era de alto risco, mas todos pareciam realizados com a pequena que se juntaria a família em breve.
         Fui diagnosticada com pré-eclâmpsia por causa da pressão alta. Meus pais quando souberam da gravidez de alto risco vieram para Los Angeles imediatamente. Eles deixaram tudo para me apoiar, pelo visto, todos estavam dispostos a renunciar as suas vidas pelo bebê.
         Será que o pai também faria o mesmo se soubesse que seria pai?
         Já que não saía dos bares e restaurantes eu duvidada que ele renunciasse a sua nova vida mais movimentada que o normal.
         Quanto mais eu via Taylor e os fãs comentando o quanto ele estava diferente, mas estava certa de manter segredo.
         A gravidez me fez enjoar do Taylor de tal forma, que pensar nele me dava náuseas.
         Channing concordou em ficar do meu lado sustentando o PR até os 6 meses de gestação, mas começou a namorar sua nova colega de elenco e acabou se afastando de mim por exigências dela.
         Seria egoísmo pedir que ele ficasse, mas justificar sua ausência era o mais difícil, mesmo eu nunca tendo dito que o meu bebe não era dele, ou que era do Taylor, eu apenas não tocava no assunto e deixava que a mídia tirasse suas próprias conclusões.
         Apenas Alexia e meus pais sabiam que Taylor era o pai.
         Tudo que ele havia me feito estava doendo ainda mais com todas as minhas emoções ampliadas.
         Eu havia pensado naquela experiência, mas não como estava acontecendo, sem Taylor perto de mim.
         Nícolas era a pessoa mais feliz na casa.
         Sempre que encostava suas mãos na minha barriga ela se agitava e mexia inquieta. Ele a chamou de Jessica e ficava por muito tempo conversando com palavras bobas e promessas de leva-la à Disney assim que saísse do hospital.
         Ninguém conhecia mais Nícolas.
         Ele não precisou ver o bebê para se encantar, por vezes antes de cair no sono, o ouvi conversando com Jessica através da minha barriga.
         A gravidez estava sendo difícil, mas tinha momentos que eu amava, apenas as consultas e exames eram cansativos, pois minha pressão não ficava regular e tomava muitos remédios.
         Meus dias eram um caos, sentia um nervosismo descontrolado, mudanças de humor e nojo de tudo.
         A gravidez me deixou com mais raiva do Taylor do que de costume.
         Meu coração estava ainda mais sensível a tudo.
         Cada movimento de Jessica dentro do meu vente, me fazia desejar tê-la em meus braços.
         A espera era uma tortura.
         Não houve um dia sequer em que não chorasse.
         Às vezes chorava pela propaganda da TV, lembrava de momentos da infância, sentia falta de Nícolas mesmo quando ele demorava cinco minutos a mais na padaria.
         Às vezes eu chorava por ele.
         Taylor era como uma marca reforçada e impossível de apagar.
        
******************

         A ausência de Channing deixou-me pior. Sua amizade havia se tornado uma âncora para as inseguranças que sentia.
         Todos estavam comigo, mas sua ausência me doía muito.
         Não consegui contar ao Taylor sobre nada e como Channing também não se importou em levar a responsabilidade pela gravidez, deixei tudo como estava.
         Nícolas apareceu na porta com um olhar que eu conhecia bem.
         “Posso entrar?”
         “Claro que sim Nícolas”.
         “Estou pensando em alugar um clube”.
         “Para que?” Fiquei curiosa.
         “Para sua festa de aniversário”.
         “Eu havia me esquecido desse detalhe”.
         “Relaxa Sally, vamos fazer uma coisa discreta, eu prometo”.
         “Então, para que Clube? Por que não faz aqui em casa mesmo?”
         “Tenho medo que você vomite no meu convidado de honra”.
         “Vai convidar o Taylor?”
         “Então...”
         “Eu não quero vê-lo”.
         “Ele não vai te incomodar irmãzinha, prometo”.
         “Nícolas, eu só não quero vê-lo”.
         “Por que não pode vê-lo? Você ainda gosta dele, senão olhava sem medo de ter uma recaída ou sei lá. Essas coisas que mulher tem”.
         “Eu não sei se isso é uma boa ideia, é só isso”.
         “Por favor, Sally, só um jantar”.
         “Okay, mas não quero falar com ele”.
         Embora encontrar Taylor fosse me deixar constrangida, no fundo, eu queria olhar para ele, apenas para concluir que não o amava mais.

******

         Nunca pensei que comemoraria meu aniversário grávida.
         Tudo estava pronto para a comemoração.
         Eu sabia que rever Taylor iria mexer comigo, pelo menos fisicamente.
         “Não vai surtar cara”. Ouvi Nícolas pedir no corredor.
         “Surtar? Eu? Por quê?” Sua voz era inigualável.
         Vi Taylor se aproximar da porta do quarto, e então, vi seu reflexo pelo espelho onde eu me penteava.
         “Isso é para você”. Disse nervoso entregando-me o presente em suas mãos.
         “Obrigada”. Agradeci sentindo a garganta seca e meu coração acelerar o compasso.
         “Como está o bebê?” Perguntou apontando com as mãos trêmulas.
         Taylor não conseguia olhar para meu rosto, sem antes visualizar minha barriga. Com seis meses, estava enorme.
         “Ela mexe muito? Makena mexia muito”. Comentou quebrando o gelo.
         “Ela é muito ativa. Às vezes passo a noite acordada”.
         “Pois é”.
         Taylor não tinha palavra, nem eu.
         O silencio tomou conta do quarto.
         Com as duas mãos na cintura, ele se mantinha em pé como uma estátua. Talvez por não conseguir se mover e sair.
         Levantei da cadeira para me sentar na cama.
         Ele finalmente se moveu ajudando-me a me sentar confortavelmente, colocando um travesseiro em minhas costas.
         Senti sua mão deslizar pela minha barriga rapidamente.
         “Está bom assim?”
         “Está, obrigada, mas não precisava”.
         Taylor se sentou na beira da cama inquieto.
         “Você está bem?” Perguntei vendo-o agitado.
         “Claro”.
         “Nícolas fala dela o dia inteiro. É Jessica, não é?”
         “Parece que sim”.
         “É um nome muito bonito”.
         “Ainda não sei se será esse nome mesmo, mas é assim que Nícolas a chama. Se fosse sua filha, como a chamaria?” Indaguei vendo os olhos do Taylor se estreitarem.
         Ele pensou por alguns segundos e disse veemente:
         “Eu a chamaria de Megan”.
         “Interessante”. Admiti um pouco fria.
         “Eu sempre dizia que o dia em que tivesse uma filha a chamaria assim e se fosse um filho, chamaria de Ryan”. Taylor comentou deixando-me afoita e a um passo de desabar em uma crise de choro.
         “Acho melhor você ir”. Disse convidando-o a se retirar do meu quarto antes que eu tivesse um ataque cardíaco.
         “Okay, eu já estou falando demais, desculpa”.
         Taylor saiu do quarto de forma acelerada com a cabeça baixa. Eu poderia tê-lo deixado mais um pouco, mas senti tanta raiva de mim que desabaria em choro em segundos e não daria o gosto de fazer aquilo na frente dele.
         Alexia sabia que eu não reagiria bem aquele encontro e já vinha em minha direção com um semblante fraternal.
         “Mas que droga! Que droga!” Gritei atraindo também minha mãe que chegou correndo até a porta do meu quarto.
         “Está tudo bem, ele já foi filha, fica calma”.
         “Eu não acredito mãe! Não acredito que depois de tudo, eu ainda amo esse desgraçado”.
         “Eu sei como é filha, mas respira fundo e se acalma”.
         “Eu me odeio mais do que odeio ele. Eu quero que isso acabe. Por que Deus não tira esse amor de dentro de mim?”
         “Respira meu amor”. Ela pedia calmamente.
         Eu gritava em um pranto tão alto que minha mãe e Alexia apenas me abraçavam como se pudessem assim arrancar um pouco da dor que me consumia.
         Eu não sei se minha mãe entendia meu desespero, mas era um pouco de tudo.
         O tempo que curava tudo, nunca achara tempo suficiente para me fazer deixar de amá-lo.
         Eu não o odiava de verdade. Nunca estive livre do que sentia por ele, pelo contrário. Ainda o amava, mesmo depois de tudo, tentei esquecê-lo, mas fracassei nisso também.       
         Desejei dizer a ele sobre nossa filha.
         Ele havia saído e 30 minutos depois pensava em como eu havia sonhado minha vida com ele.
         Desesperada, sofri aquela dor que parecia interminável.
         Recordei de quantas vezes desejei criticar teu jeito de vestir e perceber o quanto ele ficava lindo com seus velhos coturnos desgastados, o jeans abatido e a camiseta cinza que adorava repetir.
         Tudo que eu mais odiava era o que mais amava também.
         Olhei ao meu redor e não vi nada senão meus sonhos despedaçados e uma filha que logo nasceria.
         Não dava para me enganar mais.
         De nada adiantava esconder as músicas que escrevi pensando nele debaixo do colchão.
         Precisei daquele choque para me dar conta do quanto o amava.
         Nossa pequena menina era a prova de que pelo menos uma coisa havíamos feito certo.
         Ele se foi tão triste, eu estava tão triste.
         Talvez em outra vida pudéssemos fazer diferente, porque não dava mais tempo de consertar tudo que havíamos feito de errado.
         Era uma crueldade sem tamanho não ter dito a ele sobre a gravidez e estar certa disso, me mostrava que não eu era nem um pouco melhor do que ele.
         Eu não contei a ele somente pelo nervosismo que a situação iria me causar, mas também pelo ciúme que me consumia ao vê-lo com Marie. Decepcionada comigo mesma, por ter deixado tudo tão solto, chorei. As lágrimas caiam tão densas que pensei que nunca mais fossem parar de cair pela minha face.
         Era mais cômodo fingir que não o amava mais, ou talvez, eu o houvesse deixado de amar por um momento?
         O amor nos traz muitas perguntas e quase nenhuma resposta, mas amar não é mesmo isso? Para quê palavras se a jogamos constantemente ao vento?
         Quando Taylor saiu pela porta, senti um frio me incomodando.
         Os movimentos da menina se repetiam na minha barriga complementando meus sentimentos elusivos, chamei-a de Megan...

¹É rape drugs.(em português: "drogas de estupro"). Em comum essas drogas apresentam um efeito depressor sobre o sistema nervoso central, principalmente quando combinadas com o álcool, que tem efeito similar.
²Margarita (A margarita é um coquetel feito com tequila, sal, suco de limão e licor de laranja (Cointreau).

 
 
© Taylor Lautner Mania - 2014. Todos os direitos reservados.
Design por: Robson Tecnologia do Blogger